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EUA desenvolvem um novo tipo de míssil

In Defesa, Geopolítica, Mísseis, Sistemas de Armas, tecnologia on 09/04/2010 by E.M.Pinto Marcado: , , ,

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Armas alcançam alvos em até uma hora

Craig Whitlock

WASHINGTON.Enquanto a Casa Branca pressiona por cortes no arsenal nuclear americano, o Pentágono está desenvolvendo uma arma para compensar essa perda: mísseis armados com ogivas convencionais que poderiam atacar qualquer lugar do mundo em menos de uma hora.

Segundo os militares, o míssil balístico intercontinental, também conhecido como Ataque Global Imediato, é uma nova e necessária forma de defesa contra as redes de terrorismo e outros inimigos. Esses mísseis dariam à Casa Branca uma nova opção militar para ser considerada durante uma possível crise, sem que fosse necessário criar um cogumelo radioativo no ar.

O programa em torno do Ataque Global Imediato, que o Pentágono vem desenvolvendo há anos, já vem levantando sobrancelhas em Moscou, com oficiais russos temendo que ele leve a uma nova corrida armamentista, complicando também a política do presidente Barack Obama de eliminação em longo prazo das armas nucleares do planeta. Os militares americanos também se deparam com um grande problema: evitar que Rússia e China confundam o lançamento desse míssil convencional com um nuclear.

– O mundo dificilmente vai aceitar uma situação em que as armas nucleares desapareçam, mas que armamentos igualmente desestabilizadores possam surgir nas mãos de alguns países – disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

A Casa Branca diz que o desenvolvimento do míssil – de custo estimado em U$2 bilhões – não seria afetado pelo acordo que vai substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas, firmado ontem em Praga por Obama e pelo presidente russo, Dmitri Medvedev. Analistas, porém, dizem que qualquer míssil balístico convencional terá o mesmo valor que os nucleares sob o novo tratado, que coloca limites no arsenal de cada país. A finalização do armamento não deve acontecer antes de 2015, mas o governo Obama vê o míssil como uma importante peça em um novo tabuleiro de armamentos que poderão substituir as armas nucleares.

Fonte: O globo via CCOMSEX

15 Respostas to “EUA desenvolvem um novo tipo de míssil”

  1. Os Rússos estão desenvolvendo um supersônico desse tipo, eles passaram o moskit p o indianos p isso…será a mesma prataforma lançadora….mt espertos.

  2. Esse programa em busca de uma capacidade global de ataque convencional em tempo reduzido tem várias opções sendo consideradas: um bombardeiro hipersônico (tripulado???), um míssil cruise hipersônico com propulsão “scramjet” de alcance intercontinental e o uso de mísseis balísticos intercontinentais com ogivas convencionais.
    Todos poderiam ser lançados a partir dos EUA e alcançar seus alvos em menos de 6 horas. No caso do míssil balístico convencional em menos de 30 minutos.
    Hoje, a capacidade global de ataque imediato fica por conta dos dos bombardeiros.

  3. A farsa era insustentável, tava na cara que os ditos países nuclearizados não poderiam levar a farsa da “bomba atômica” por muito tempo mais. Agora eles criam novos métodos de destruição para justificar a eliminação total da dita” bomba atômica”. Por isso os países da OTAN estão cada vez mais empenhados em conseguir aliados para seu objetivo real de dominação total sem questionamento. Eles estão vendo que países que não são cumplices na farsa atômica, estão cada vez mais adquirindo tecnologia autóctone e portanto descobrindo que é impossível criar algo tão poderoso como as ditas armas nucleares. Os EUA estão se preparando para criar misseis de longo alcance com dejetos radioativos capazes de contaminar, mortalmente, grandes cidades. A verdade é que as guerras do futuro serão com grande sujeira radioativas, por causa das grandes toneladas de lixo radioativos que países que sempre dominaram a energia atômica tem de sobra.

  4. Podem reduzir seu armamento nuclear mas não mudará nada. As guerras continuarão e cenas absurdas ainda há de ser vistas como a dos civis assassinados no Iraque. Esse novo míssil não tem a mesma potência de um atômico mas causa destruição e morte do mesmo jeito.

  5. Calma pessoal!
    Não tem nada de farsa atômica. É uma questão de evolução tecnológica que traz no “bojo” uma revolução em estratégia e política.
    Os EUA desenvolvem tecnologia para que dentro de 30 anos no máximo não precise mais de armas nucleares.
    Terá capacidade de auto-defesa contra os que possuem e terá armas ofensivas convencionais de precisão com alcance global e taticamente eficazes.
    Armas atômicas são péssimas armas táticas, além de politicamente incorretas e na prática se gastam bilhões com algo que não tem utilidade.
    Nos próximos anos com certeza os EUA irá reduzir seu caro e inútil arsenal nuclear. Ele não precisará de mais que 200 ogivas, se tanto.
    Claro que do mesmo modo irá liderar uma campanha para a redução e eliminação de armas nucleares.

  6. O bom nisso td e leva aproximadamente uma 07 horas p esses ataques serem realizados, o q dá chance de uma contra medida…é aí q se tem de trabalhar….

  7. Até o Chavez supostamente já comprou um sistema de lançamento de mísseis de cruzeiro, muito mais eficiente e economicas do que aeronaves de ataque. E o Brasil?

    China, Índia e Rússia já tem.

  8. Carlos Argus,
    mais ou menos. Se for usado uma versão do SLBM Trident II com ogiva convencional é provável que qualquer ponto sobre a Terra estará sob ataque em menos de 30 minutos após a ordem ser dada.
    Por exemplo, se a “inteligência” souber que está havendo uma reunião de uma célula terrorista num determinado edifício de uma determinada cidade de um determinado país, um Trident convencional poderia ser lançado e o prédio viria abaixo antes que a reunião terminasse.
    O problema de se usar um míssil balístico é o perigo do mesmo ser tomado como sendo um ataque nuclear, daí os EUA estarem estabelecendo uma aproximação com Moscou, provavelmente no sentido deles terem algum tipo de controle combinado dessas armas, afastando o perigo de “maus entendidos”.
    Claro que as potências centrais podem vir a ter defesa contra esse tipo de arma, como já ocorre hoje em certo grau, mas não os países considerados “párias”, que com certeza seriam alvos “preferenciais”.
    Também se estudam alternativas ao uso de mísseis balísticos, que seriam vistas com menos reservas dado ao temor que esses “foguetes” representam em nosso subconsciente.
    Um abraço.

  9. Caro colega Bosco, faço coro as sua observações, é por aí mesmo…

    Grande abraço.

  10. Grande e caro Bosco!
    Sempre gosto e admiro o que escreve e também, concordo totalmente.
    Porém, nete caso, não poderíamos entender, política e geográficamente falando, que o fim, ou simpesmente a diminuição dos arsenais nucleares nucleares deixariam um “vazio” a ser preenchido pelas armas convencionais?
    Essa lacuna não deixaria “brechas” para a utilização destas ditas armas convencionai sem que, quem as utilize, sinta alguma culpa pelo que estaria fazendo?
    Afinal, elas não são nucleares!
    Na verdade, dentro deste contexto, entendo que as Nações estariam técnicamente “empatadas” (o que seria ideal e um sonho a ser concretizado), mas infelizmente a ganância humana, sempre tem procurado o “desempate”.
    E aí? Como ficariam as coisas?
    Sei que não és Deus. És filho dele. E te adimiro.
    Acho, que técnicamente, já sei sua resposta. Mas humanamente, também gostaria, e muito, de conhece-la.
    Muito obrigado e abraços.

  11. Afonso,
    só agora li seu comentário. Por coincidência fiz um comentário antes no post “TNP opiniões” que talvez responda seu questionamento sobre como penso a respeito do “vazio” que o fim ou redução das armas nucleares pode trazer ao mundo.
    Um grande abraço meu amigo.

  12. Opção excelente (para eles, claro) dentro das necessidades americanas atuais.

  13. Lembrando que certos tipos de misseis saem completamente da atmosfera terrestre, a ponto de ser possível uma super aceleração no vacuo do espaço, sendo mais rápidas e livres para alcançarem qualquer ponto do globo bem rapido mesmo.

  14. Lembram do canhão de matéria? Aquele que pode penetrar em qualquer blindagem?
    Isso atirado do espaço então? coidado da vitima.
    Seu exército seria desentegrado

  15. […] Por Daniel Cardoso Tavares Fonte: Folha de S. Paulo e https://pbrasil.wordpress.com/ […]

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