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CTEx : Projetos de desenvolvimento de novos mísseis

In Defesa, Defesa Anti Aérea, Mísseis, Plano Brasil, Sistemas de Armas, tecnologia on 26/04/2010 by Esdras E.S. Marcado: , , , ,

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Autor: Esdras & E.M.Pinto

Plano Brasil

Edição e artes : E.M.Pinto

Em novembro de 2007 o departamento de ciência e tecnologia do exército começou a elaborar o projeto básico dos MSA 3.1, um míssil antiaéreo de baixa altura que deve substituir os Igla e os Mistral em uso pelas forças armadas brasileiras.

https://i0.wp.com/sistemadearmas.sites.uol.com.br/mis/mistraltripe.jpg

https://i0.wp.com/www.mbda-systems.com/mbda/site/docs_wsw/RUB_90/mistral-atlas10_mbda_daniel_lutanie.jpgO MSA3.1 terá um sistema lançador portátil do tipo do MANPAD Mistral apresentado no esquema.

Não há muitas informações sobre o projeto, mas sabe-se que esse míssil seria um MANPAD (Man-portable air-defense systems) que poderia ser disparado do ombro do atirador, de um tripé ou de um reparo em uma viatura, com alcance vertical de 3 km e horizontal de 5 km.

O sistema de mísseis antiáereos de baixa aaltura proposto pelo CTex se assemelha ao SA 18 grouse (Igla  9k38).

Alguns dos requisitos básicos elaborados a partir de fevereiro de 2008 e publicados no boletim do exército Nº  07/2008 são:

  1. Ser o Posto de Tiro operado do ombro do atirador ou de um pedestal.
  2. Ter  o Posto de Tiro a possibilidade de  ser  operado em um  reparo montado em viatura embarcação.
  3. Ter capacidade de utilização contra aeronaves de asas  fixas e  rotativas, voando desde vôo estacionário até velocidades superiores a 300 m/s.
  4. Ter capacidade de atuação contra aeronaves de asas fixas e rotativas, voando a baixa altura, 3000 m, sendo este limite mínimo para avaliação.
  5. Ter alcance horizontal superior a 5.000 m, sendo este o limite para a avaliação. (Peso dez).
  6. Ser o Posto de Tiro transportável , a braços, por, no máximo,  03 (três) homens.

O orçamento inicial o projeto era R$ 60 milhões e o cronograma de desenvolvimento precisava de quatro anos, então espera-se que o desenvolvimento do míssil esteja concluído no final de 2011, sendo assim é possível que o m protótipo seja apresentado na LAAD 2011.

O MSA3.1 terá  poderá ser lançado do ombro tal como a concepção artística apresentada pelo Turbosquid, no caso um MANPAD Stingray.

https://i0.wp.com/www.mbda-systems.com/mbda/site/docs_wsw/RUB_90/mistral-atlas7_mbda_daniel_lutanie_light.jpgÉ prevista tambéma a instalação do MSA3.1 tem veículos leves e blindados médios: na foto a plataforma de lançamento do MBDA Mistral.

Um salto maior

Paralelamente ao desenvolvimento do míssil antiaéreo de baixa altura, o departamento de ciência e tecnologia vem desenvolvendo um sistema defesa antiaérea de média altura, projeto cujas únicas informações que se tem são o orçamento estimado em R$ 300 milhões, e um cronograma de oito anos.

As características do míssl em questão apontam para uma arma leve cujo propulsor muito provavelmente será baseado no projeto MAA-1B Piranha.

Concepção artístia do míssil de média altura; Arte, Planp Brasil baseada na apresentação concedida no DCT.

As informações até agora disponibilizadas sobre este programa, não apresentam dados técnicos e referências sobre as capacidades do míssil e de seus sistemas.

Porém, é possivel projetar e até estimar que este sistema apresente características semelhantes ao do sistema norte americano “Humraam”  o qual utiliza o míssil Amraam AIM-120 C7, ou sistema lançador CLAWS o qual está montado sobre o chassis de um veículo Humvee, Avenger’s High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle (HMMWV).

Um dado importante é que há a possibilidade do sistemas de mísseis a serem desenvolvidos operarem com dois tipos de cabeça de guagem, uma de radar semi ativo, e a outra por busca infra vermelho.

O sistema será montado no chassis de um veículo médio e cada bateria será composta por veículos lançadores e veículos radares  diretores de tiro ( ou fogo).

Fonte: Boletim SGEX

18 Respostas to “CTEx : Projetos de desenvolvimento de novos mísseis”

  1. Antes tarde do nunca ,temos decriar misseis nossos,confiáveis,Brasucas,ar,mar e terra;avançados é inteligêntes.

  2. Muito bom esse projeto brasileiro, fico orgulhosos da iniciativa do país, pois temos uma uma carência enorme na área. Com a substituição desses equipamentos importados como o Igla, vamos deiar de mandar dinheiro para fora e investir em empresas nacinais. Falta aperfeiçoar bem esses mísseis, pois cada vez mais as aeronaves tem investido em sistemas antiradiação, e antimíssil.Resolvido os problemas técnicos precisaremos de radares com grande capacidade de detecção, pois não sei qual a capacidade desse vículo Radar de Tiro. Embora esse sistema possa servir de defesa a baixa e média altitude ainda acho que precisamos do sistema S400 russo para complementar nossa defesa antiaéra inesistente hoje.Pelo menos umas 15 Baterias dessas.

  3. Isso sim são iniciativas que colocam o Brasil no “estado da arte” da tecnologia e com competitividade do mercado internacional.
    Infelizmente coisa que o MSS-1.2 e o Piranha não fazem.
    Esses dois sistemas de mísseis anti-aéreos são na medida certa que o Brasil precisa. Um sistema de baixa altitude, portátil, que pode ser desdobrado em sistemas progressivamente mais letais (mira infra-vermelha, pedestal, montagem em lançadores conteiráveis em veículos, etc.) e um sistema de média altitude com seeker autônomo e data-link.
    Acho apenas que o míssil de média altitude deveria ser baseado em um míssil ar-ar BVR como no caso do Derby, Amraam, Mica, etc. Talvez seja. Quem sabe! Esse da foto parece muito com o Derby.
    Vale salientar que esses dois mísseis devem poder ser usados em versões navais para a defesa de ponto/área curta.
    Acho que não precisamos de mísseis de defesa de grande altitude (S-300, Patriot, etc), ficando a defesa desse “nível” a cargo exclusivamente da FAB.
    Quanto aos mísseis de “defesa de área” da marinha, podem ser adquiridos no exterior (Standard, Aster, etc).
    Se tudo der certo já estamos em vias de ter mísseis ar-ar de curto alcance (Piranha 2, A-Darter), mísseis ar-sup anti-radar (MAR-1), mísseis anti-tanques de médio alcance (MSS-1.2), mísseis sup-ar de baixa altitude (MSA-3.1) e média altitude (?), kits de bombas guiadas modulares e um míssil anti-navio (MAN-1).
    Ficaria faltando um míssil tático (anti-tanque/anti-navio/anti-bunker) para armar os caças e helicópteros (e talvez veículos de combate) e um míssil ar-ar BVR (??)

  4. Sistema de defesa aérea 100% nacional? Que ótima notícia, e que bom ver o exército “trabalhando” também e não só assistindo outros países a se armarem com equipamentos realmente bons e funcionais. Precisamos mesmo investir em cérebros e empresas daqui, e mostrar do que somos capazes, um desenvolvimento pucha outro e assim vai logo teremos uma força considerável e o melhor, projetados e fabricados no Brasil.

  5. A capacidade dos mísseis como o Igla podem ser muito aprimoradas.
    Um radar 3D (como o Saber) dando o alerta de ameaças em tempo hábil e a adição de um visor infra-vermelho para operação noturna já aumenta significativamente a letalidade do sistema.
    Se montado em um pedestal montado em veículo há um aumento maior ainda da flexibilidade e letalidade do sistema.
    Outra opção é a instalação do sistema em uma torre conteirável e estabilizada, com mais mísseis (4 a 8).
    Apesar de hoje existirem muitas contramedidas, o fato deles operarem de forma passiva e de terem curto alcance, reduzindo o tempo de reação, limita as possibilidades de defesa, portanto, ainda são eficazes.

  6. esse projeto e um salto depois vira o de media altitude mais ja pensando no futuro os russos ja projetam o s500 seria bom o brasil participar asim como faz no adarter ai sim !!!

  7. Pelo menos é um começo. Vamos ver se o cronograma será rigorosamente obedecido e o protótipo entregue na data acertada.
    Sinceramente penso q precisamos mesmo de mísseis com alcance mínimo de 300 km com sistema diretor de tiro ou um sistema de defesa aéreo similar ao S-400.
    O programa de desenvolvimento de armas do Irã é muito mais dinâmico, mesmo sob embargo de mais de trinta anos, e já apresentou resultados surpeendentes.
    Vamos ver como será o nosso.

  8. Antes tarde do q nunca

  9. Mas esses projetos só caminham sem cortes do Ministério de Planejamento. De outro modo, o que deveria ficar pronto em 8 anos pode levar 16. Assim fica difícil!!

    Espero que os prazos possam ser relativamente mantidos!!

    Sds.

  10. Precisamos de misseis lançados por Sub ,pelo mesmo tubo lançador de torpedo, BRASUCA….ar ,mar e terra…p ontem ; parabéns.

  11. Até que enfim, Até que enfim (!!!)

  12. Lembrando que a África do Sul (através da Denel) ofereceu ao Brasil (MB) uma nova oportunidade de desenvolvimento conjunto com o Umkhonto-R, msa de média altura.

  13. Acredito que não podemos deixar passar parcerias como essas: ganha-se dos dois lados, e o que se aprende, pode ser usado no desenvolvimento de armas 100% nacionais. Só assim teremos autonomia e não sofreremos mais embargos…

    Que venham os subs, os mísseis, os navios, os aviões e toda a sorte de armamentos para proteger o que é nosso. Espero que o Brasil volte, em breve, a ser um dos maiores exportadores de material de Defesa.

    Ah! E antes que apareça alguém criticando, armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas.

  14. Excelente!

    Torço para que todos estes projetos tenham continuidade e amadureçam no curto e médio prazo.

    Penso que depois das compras da marinha, exército e aeronáutica de equipamentos no exterior, com cifras que chegam nas dezenas de bilhões de dólares, gastos necessários para um rearmamento mais imediato das FA e aquisição/dominio de certas tecnologias estratégicas num prazo mais curto.

    O próximo passo deveria ser começar a investir, tanto quanto nos gastos acima citados, em P&D na área bélica, fazer um “P&D/TB-X” ( Pesquisa e desenvolvimento de Tecnologia bélica X )com verbas custeando tanto a P&D, bem como, a posterior aquisição por parte das FA brasileiras, dos equipamento desenvolvidos. Um programa de uns 30 bilhões de dólares nos próximos 20 anos…

    Será que viajei muito?

  15. boa noite! GOSTARIA DE FAZER PARTE DE TROCAS DE INFORMAÇÕES COM OS SENHORES.SOU FUZILEIRO NAVAL E GOSTARIA DE SABER QUAL O MISSEL DE MÉDIA ALTURA QUE ENQUADRARIA COM A FUNÇÃO DA MB.

  16. Salve Cristiano obrigado pelo contato, e seja bem vindo ao Plano Brasil.
    Sinceramente, não saberia te dizer, acho que há uma série de modelos que se encaixariam nas necessidades da Marinha do Brasil e dos Fuzileiros navais.
    Pessoalmente, eu prezo pela padronização dos sistemas e sugiro o seguinte:
    Uma vez que as Fragatas adquiridas são quase que certas serem as Fremm o armamento elegível seria os mísseis Aster 30 e 15, neste caso acho inteligente que estes mísseis equipem os grupamentos de artilharia anti-áerea, assim votaria no Aster 15 para os fuzileiros.
    Esta é minha opinião.
    Caso queria mais informações fique a vontade para postar aqui ou para contactar-nos no email
    blog.p.brasil@gmail.com
    Sds
    E.M.Pinto
    Editor-Plano Brasil

  17. Passou da hora do governo reequipar nossas forcas armadas,pois a quem interessa nossas forcas armadas sucateadas?Outro fato que me chama a atencao e a falta de patriotismo em nossas escolas,e direitos humanos so para humanos direitos o resto que se danem.Sou contra desarmarem o cidadao de bem.

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