Telebrás ficará operacional em dois meses, diz secretário de tecnologia
Rogério Santanna disse ao G1 que será o novo presidente da estatal.
Reativação da estatal dará maior controle das comunicações ao governo, diz.
Os ministros Erenice Guerra (Casa Civil) e Paulo
Bernardo (Planejamento) durante lançamento do
Plano Nacional de Banda Larga, nesta quarta (5)
O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, um dos idealizadores do Plano Nacional de Banda Larga, disse que a Telebrás, futura gestora ou “espinha dorsal” do plano, ficará operacional em dois meses. Ele confirmou ao G1 que será o presidente da estatal. “Sou eu [o novo presidente].Recebi o convite e já aceitei”, disse.
Segundo ele, nas próximas semanas será escolhida a equipe da empresa, que deve contar com cerca de 100 funcionários, transferidos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou escolhidos para cargos de confiança.
Em entrevista ao G1, Santanna disse que a reativação da Telebrás faz parte de uma “estratégia de defesa nacional”. Para o futuro presidente da estatal, o governo brasileiro precisa ter maior controle sobre as comunicações.
“Não é por acaso que o Estado está reativando a empresa. Está reativando para ter mais controle sobre as comunicações. Não tem Estado no mundo que não tem autonomia de comunicação. É ridículo eu pensar que terei aí submarinos nucleares de um lado e de outro lado aviões de último tipo que se falam por um satélite comercial sobre o qual eu não tenho qualquer controle ou por trechos de rede que são roteados em Miami”, disse.
Santanna classificou de ingenuidade declarações de que o plano deveria ser executado exclusivamente por empresas privadas, sem a atuação massiva do Estado. “O Estado brasileiro tem que ter total autonomia sobre as comunicações. Essa conversa, eu diria, é de ridículo a ingênuo.” De acordo com o secretário, as empresas de telefonia que argumentam que a Telebrás terá condições privilegiadas de atuação no mercado “querem o próprio monopólio”.
“As companhias de telefonia procuram na regulação se proteger da competição. Elas vivem falando em concorrência e sonham o tempo todo com o próprio monopólio. E agora vão concorrer”, disse. Santanna argumentou que a Telebrás não terá privilégios ou isenções específicas, mas admitiu que o governo terá maior facilidade de contratá-la, porque não serão necessários procedimentos de licitação.
“Ela [Telebrás] é uma S.A., então paga todos os impostos que elas pagam, tem ações em bolsa. Aliás, ela tem mais transparência até do que algumas empresas de capital fechado, que a gente não sabe quanto que elas lucram. Não vai ter nenhuma isenção de imposto que as outras não tenham. O que elas [empresas privadas] estão reclamando é do fato de que, como é uma empresa pública, o Estado pode comprar dela sem licitação e, portanto, vai ter mais rapidez para contratar, e vai contratar essas redes estratégicas com essa empresa”, disse.
Segundo Santanna, o próximo passo para a o plano da banda Larga é negociar com as operadoras de telefonia para que elas participem na implementação do serviço para o consumidor final. Nesta sexta-feira, representantes de empresas privadas se reúnem na Casa Civil para tratar de participação no projeto.
Fonte:G1.
Mudamos de casa 
Claro que é extremamente necessario garantir acesso a banda larga no Brasil a preços menores.mais permitir que o governo tenha mais controle sobre as comunicações é inadmissivel,veja as pretensões totalitarias desse governo!.
Percebo que há certos comentários, que estão partindo de partidários de oposicionistas ferrenhos, desde o outro pôster que vejo declarações insinuosas contra o atual governo. O que é que tem há ver o controle sobre uma determinada logística de comunicações com totalitarismo? Fala sério. Não somos alienados, sabemos distinguir criticas construtivas de criticas tendenciosas.
Abraços.
Aos poucos estamos mudando a mentalidade sobre defesa e interesses nacionais,estou gostando.
Uma coisa é o estado criar um sistema de comunicações militares/estrategicas, outra é o estado ter total autonomia/controle sobre as comunicações.
Trecho da declaraçãodo do secretario Rogério Santanna
Não é por acaso que o Estado está reativando a empresa. Está reativando para ter mais controle sobre as comunicações.
Olhem o controle sobre as comunicações na Venezuela,eu sou sim partidario da liberdade de expressão e opinião.
Jakson Almeida.
O texto pelo menos para mim é bem claro, fala do controle do estado sobre informações militares, pois hoje as forças tem que recorrer a empresas privadas para isso.
Para ver a necessidade desta infra estrutura basta lembrar o que aconteceu em São Paulo quando a Brasil telecom caiu.
O estado precisa de segurança, informação é tudo! O governo apenas faz o que disse que faria USO DUAL DE TECNOLOGIA usará a rede para banda larga e para os meios militares!
Lembro tambem que existirá concorrencia no mercado podendo o cidadão escolher o serviço que desejar (governo ou privada).
É preciso ter calma para não misturar as coisas!
Lembro apenas que esta é minha opnião e a forma com que vi o texto!
Telebras; Um defunto que volta a vida. na ultima vez que esse T-Rex esta a solta a gente demorava 8 anos pra conseguir uma linha e um telefone custava 3 mil reais. vamos andar pra traz vamos?
Que piada
Ok, Jackson, agora falta combinar isso com os americanos.
Acho que interpretaram mal o que foi falado.
O Secretario quis dizer quanto a dois ãmbitos.
No âmbito da informação estratégica, comunicações seguras que pela falta de uma rede de distribuição autônoma e independência na ponte de dados, acabam sendo filtradas por sistemas estrangeiros.
Quanto às comunicações comuns e civis, é a empresa estatal com atuação autônoma dentro do setor das grandes teles. Ou seja, não é controle sobre toda a rede já propriedade privada, mas o Estado entrando no sistema com um próprio Backbone ou backhull, futuramente levando a superação dos gargalos logísticos em áreas desabastecidas e puxando inovação técnica.
Jackson, é impressão minha, ou você é contra tudo e todos, tudo para você esta errado, ou dará errado, você não é pessimista demais amigo.
Creio que aceite isto como um “toque” e não como uma crítica, mas tente avaliar os textos de forma mais técnica e crítica, não sendo tão do contra assim.
Abraço, Lanterna Verde.
Alhos com bugalhos. Essa história de banda larga como segurança nacional é apenas discurso, onde esta o dinheiro do FUST. O governo embolsou, é dinheiro nosso, pagamos com nas nossas contas. Agora a solução é uma outra estatal? Isto é mutretagem.
Pessoal, uma parte do sistema de banda larga tem mais é que ficar no controle do governo. Isso é segurança nacional. Não podemos ser ingênuos. Vamos entregar todo o ouro ao bandido? A liberdade de comunicação vai continuar. Cada cidadão poderá escolher o sistema banda larga que mais lhe interessar. O governo tem que atuar onde a iniciativa privada não se interessa em investir. Temos que ter áreas de interesse estratégicas sim! Todas as naçoes sérias tem!
Muito bom saber que o Brasil quer ter mais controle sobre as comunicações, principalmente a do sistema bélico, ficando independente de empresas estrangeiras.
A Telebrás será mais uma no ramo da telecomunicações, e não a única, com ela na concorrência as empresas privadas tendem a abaixar seu preço, e nem todo mundo vai passar a usar a Telebrás como operadora da banda larga, acho que será mais em conta para pessoas de baixa renda, já que uma de classe média pode pagar uma “Net” da vida com banda larga, Tv e telefone.
tenho que tomar por base a energia eletrica, antes do luz para todos na zona rural poucos tinham luz eletrica, depois, qualquer biboca em caprichocho do norte tem energia eletrica em casa, como esta hoje so os grandes centros tem banda larga, mais lembrem-se o brasil tem tamanho continetal, e internet é informacao, se todo o brasil tem acesso a informacao acho que é valido.
Td é controlado, até o q parece ñ ser controlado, + se essa iniciativa visa “realmente ” dar acesso a milhões de pessoas a banda larga, ótimo, + se p previlegiar um grupo…espero q esse tempo tenha passado p o bem do BRASIL.
Lanterna verde a alguns anos o governo tentou criar o conselho de jornalismo,se isso não é tentativa de controle é o que?A proposito eu sou apenas realista com o que eu leiu entre linhas.Irã,Venezuela e China são alguns paises que controlam as suas comunicações.Se o governo quer levar internet barata ao cidadão, conceda incentivos fiscais as operadores(veja o exemplo dos computadores),exija o compartilhamento de infra estrutura como preve a lei geral de telecomunicações,descontigencia as verbas do fust e exija das operadoras a livre concorrencia de mercado.
O Governo deveria ter criado o Conselho de jornalismo, só assim veria de perto os canalhas que se vendem a soldo procapitalismo selvagem dominante e reinante. Acho que este que usa o codinome de Jakson só esta a comentar porque ficou desempregado por incopetencia, então venho aqui nesta pagina honesta fazer seus comentarios ridiculos e outras coisas que não vou perder meu tempo escrevendo, mas afinal de contas é uma pagina verdadeiramente livre e qualquer idiota pode tc. O que eu acho é que de inocente e ridículos esta gente que quer a privatização das teles não tem nada, são verdadeiros mercenários financeiros, que são capazes de entregar a mãe ao diabo por dinheiro e é o que eles faze com o Brasil, de patriótas eles não tem nada são capazes de vender a democracia e até o famigerado capitalismos que eles defendem tanto, se isso lhes der alguns tostões. São uma máfia poderosa que começaram a operar no mundo nos séculos XVI e XVII, origináriamente na Alemanha e se espalhou por toda a Europa e teve seu paraíso nos EUA. Se alguem lhes tirar algum centavo sequer são capazes de esplodir o mundo menos ceder. São familias européias acostumadas a séculos a roubarem e não cederam um palmo sequer sem muita guerra, prova são as duas grandes guerras que eles fizeram para continuarem dominando a capitalismo selvagem que criaram.
Jackson, o modelo atual na qual Telebras se baseia é bem diferente da antiga, a começar que não haverá monopólio eterno do sistema como anteriormente, o que gerava máfias internas de distribuição de linhas, tampouco o sistema atual terá modelo de financiamento segregador como era o anterior para a capitalização, quando se obrigava a participação em ações na empresa para os usuários do serviço e só criava um custo astronômico no final das contas.
Agora, bom ter tocado na efetiva regulamentação e cumprimento da Lei Geral de Telecomunicações, o que também garantiria a prática de preços justos nos insumos dos provedores e a manutenção da livre concorrência de mercado. Mas, deve se lembrar que para a garantia do acesso banda larga a todos os usuários brasileiros é importante também a desagregação (compartilhamento) das redes públicas que foram assumidas pelas teles, durante o processo de privatização e que precisa ser aplicado conforme determina a Lei Geral de Telecomunicações.
Por isso mesmo, acredito que com a reativação da Telebrás, poderá alterar o equilíbrio de forças no mercado de telecomunicações em favor da competição e principalmente dos consumidores, se tornando uma nova opção para que as empresas, com licença SCM e autorizadas pela ANATEL para operar o sistema de banda larga no Brasil, consigam comprar transporte de dados sem depender das concessionárias, que fora dos grandes centros praticariam preços absurdos, devido a falta de concorrência.
Sendo assim, a contrapartida da abertura da concorrência neste mercado altamente monopolizado seria a participação das mais de 1600 pequenas empresas, todos provedores do serviço de acesso à Internet, em parceria com a Telebrás, para garantir a chamada última milha nas cidades.
Já o backbone se dará com as empresas do sistema Telebrás tendo o direito do uso das fibras ópticas que vem sendo operadas pela Eletronet, e o processo de falência da empresa não resultará em despesas a serem assumidas pelos cofres públicos, já que a caução já foi dada.
Com isso, juntando a Dataserver, Petrobras, eletrobras entre outros, a infra-estrutura tem condição de garantir o abastecimento e extensão autônomos do plano de banda larga às regiões.
Ou seja, pode haver a superação da defasagem das linhas próprias mantidas pelas operadoras privadas, que podem concentrar investimentos nos centros ou seguir o caminho aberto pela interiorização e expandirem capacidade.
Os impostos não são culpados por todo o mal desse país! Acho extremamente válida a interferência do Governo nas áreas que não interessam às empresas. Se não fosse assim, as localidades rurais não teriam energia porque as empresas não consideravam a viabilidade.
Como Lula afirmou, o governo deve ser o indutor do desenvolvimento. Gosto de acreditar que a intenção é boa. Se estou certo ou errado, só o tempo dirá.
PS – Será que TODOS os que reclamam do governo, nesse blog ou em outros, fazem alguma coisa para acompanhar suas decisões e seus gastos? Só pra saber…
Fernando Gonzales aqueles a que voce se refere em seu comentario são conhecidos como exploradores/sangue-sugas, um grupo de individuos que se beneficiam do trabalho de outros,aqui no Brasil esta cheio deles ,ex:o congresso e o senado.Agora sua atitude como comunista que quando não tem argumento com relação a ideias que estão sendo expostas,prefere criticar e ofender aqueles que tem ideias diferentes da sua, so me fazem muito feliz, afinal como democrata defensor da plena liberdade de opinião,de expressão e de outros direitos democraticos sua atitude em me acredir so me fazem crer ainda mais em minhas ideias.
O novo presidente da Telebrás reclama tanto das empresas de telecomunicações. Será que a ANATEL não fiscaliza essas empresas? Do jeito que ele fala a Telebrás vai nos levar ao céu da Banda Larga. Quero ver. Acho que no final que ficará muito satisfeito serão os que fora nomeados para os cargos de confiança, os que vão botar a mão na grana que o governo vai botar na empresa. O usuário não sei se ficará satisfeito. O contribuinte, aquele que vai ver seu dinheiro ser gasto, esse com certeza não ficará satisfeito…
Guia genial dos povos é isso ai, essa telebras sera so mais um cabideiro de emprego pra perentes e “cumprades” de policos safados e corruptos.
Caros, o plano vem sendo discutido ABERTAMENTE há muito tempo. O Governo promoveu a Confecom ano passado, lembra-se? A Confecom, que os grupos de mídia no país boicotaram. Propostas foram discutidas com a sociedade civil, onde o governo sentou com as Telecoms para discutir o PNBL.
E elas agora inclusive, se movimentam para operar a ultima milha.
Como diz o ditado em inglês, “you got put your money where your tongue is”, ou em portugues, não pode “dizer uma coisa e fazer outra”. Dizem que são a favor de uma Internet universal, eficiente e barata. E cobram velocidade do Governo em atingir isso.
Aí dizem que o PNBL é uma trama de alguns poucos funcionarios jogando a favor de seus interesses. Ora!! Coerência!!! Se não fosse o Governo que estivesse executando o PNBL, seriam as empresas privadas. E quais interesses contam mais? O da União? Ou o de um pequeno grupo de empresarios?
Moro na capital do Rio de Janeiro, e há mais de 10 anos, utilizo um serviço onde pago, pela falta de concorrência e infra-estrutura, um valor absurdo, onde somente 10% do serviço é garantido – segundo o contrato padrão residencial. No Rio de Janeiro, existe somente 2 empresas de grande porte, que atua em toda cidade, levando acesso as residência e empresas. E ambas detém o monopólio em suas soluções (Velox=ADSL e Vírtua=Internet à CABO). Para efeito de comparação, aconselho aos amigos, que visitem algum site de empresas que prestam serviços de banda larga no exterior, como por exemplo, o site do SAPO de Portugal, e comparem com os serviços (Custo x Benefício) oferecidos em sua cidade.
Altamiro Borges: A urgência da mobilização pela banda larga
A urgência da mobilização pela banda larga
por Altamiro Borges, em seu blog
O governo Lula anunciou na semana passada o seu Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). De imediato, ele gerou reações antagônicas. Os movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação saudaram a iniciativa. Já as multinacionais da telefonia, as oligarquias midiáticas e os partidos das elites bombardearam o plano. Apesar da concorrência no setor, o capital se uniu para defender seus interesses de classe. Fica patente que será preciso forte pressão para que o PNBL saia do papel e garanta acesso à internet de alta velocidade para milhões de brasileiros.
O grande mérito do plano anunciado é que ele tem como base a presença reguladora do Estado, visando baixar os preços ao usuário e ampliar a cobertura da internet. Ele estabelece a Telebrás como gestora, fixa investimentos de R$ 13,2 bilhões e define a audaciosa meta de atingir 40 milhões de residências conectadas à internet em alta velocidade até 2014 – com um preço que varia de R$ 15 a R$ 35. “Efetivamente, a Telebrás está sendo reativada”, enfatizou Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, para a irritação dos adoradores do deus-mercado.
Fórum Brasil Digital
Para as entidades engajadas na luta pela democratização da comunicação, o plano é, no essencial, positivo. “Além de confirmar a criação da rede nacional de fibra ótica gerenciada pela Telebrás e de uma série de programas de investimentos e desonerações fiscais para os pequenos provedores, o PNBL abarca entre seus objetivos vários aspectos da inclusão digital”, explica Cristina Charão, do Observatório do Direito à Comunicação. Ela destaca ainda como novidade a criação de uma instância participativa para a formulação de políticas futuras para a banda larga.
O Fórum Brasil Digital será formado por membros do governo, dos órgãos ligados à governança da internet, dos setores empresariais e de representantes dos usuários e de entidades da sociedade civil. Segundo Cesar Alvarez, coordenador do Programa de Inclusão Digital do governo, ele será constituído nos próximos 30 dias e terá a função de propor políticas públicas para a banda larga, incluindo temas como conteúdo, direitos civis, segurança, além de questões de acesso e mercado. A decisão governamental de criar este fórum também foi motivo de chiadeira dos empresários.
Onda terrorista dos monopólios
Em nota conjunta, várias entidades da chamada sociedade civil já manifestaram o seu apoio ao PNBL, mesmo apontando algumas limitações – como a não utilização integral dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e a ainda baixa velocidade no uso da internet. “Numa comparação com os padrões internacionais, estas velocidades sequer são consideradas banda larga. O plano, portanto, poderá resolver as lacunas do acesso, mas não enfrentará as questões relacionadas à desigualdade tecnológica”, aponta Cristina Charão.
Apesar destas lacunas, há compreensão de que a efetiva implantação do PNBL demandará muita pressão dos movimentos sociais. Do outro lado, a reação dos monopólios do setor é brutal. Eles rejeitam, até de forma irracional, a reativação da Telebrás como gerenciadora da rede nacional de fibra ótica. Afirmam, num coro neoliberal, que esta decisão é “estatista” e engessará os lucros do setor. Alegam que o preço previsto para que os serviços cheguem ao usuário final não estimula novos investimentos privados e já ameaçam boicotar o PNBL.
Alvo é a reativação da Telebrás
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, as empresas de telefonia pretendem inclusive acionar a Justiça para inviabilizar o plano. As poderosas operadoras, como Telefônica, OI, Vivo e Claro, rejeitam o uso da Telebrás como gestora do projeto. Alegam que a presença da estatal na oferta de banda larga “quebra os contratos firmados” no processo de privatização do setor de telefonia, durante o reinado de FHC. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) divulgou nota agressiva contra o PNBL.
Reforçando o terrorismo das multinacionais, a oligarquia midiática usa os meios de comunicação – uma concessão pública – para fustigar o plano e espalhar confusão na sociedade. Difunde que o projeto é “eleitoreiro” e “demagógico”. Já os partidos conservadores repercutem a chiadeira no parlamento. O DEM anunciou que acionará a Justiça contra o PNBL. Segundo o líder dos demos na Câmara Federal, deputado Paulo Bornhausen, ligado às empresas de radiodifusão, o objetivo é barrar a “reestatização da Telebrás” para evitar o “desequilíbrio na competitividade do mercado”.
“Serviço caro, lento e de má qualidade”
Apesar da virulência dos ataques, o governo Lula garante que não recuará do seu plano. Segundo Cesar Alvarez, até o final de 2009 o Brasil possuía apenas 12 milhões de domicílios conectados à internet, o que comprova a ineficiência do setor privado. Durante o anúncio oficial do PNBL, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também criticou os serviços prestados pelas teles – que “são poucos, caros e de má qualidade. É uma banda larga bem estreita”. Ele reafirmou que a Telebrás pretende ingressar no mercado na oferta por “atacado”, mas enfatizou que ela poderá também atender as demandas domiciliares caso as empresas de telefonia sabotem o plano.
Para reforçar a sua decisão, o governo lembra que o gasto com banda larga na renda mensal per capita no país é de 4,5%, enquanto que na Rússia é de 1,68% e nos países desenvolvidos é de 0,5%. Os valores no Brasil representam cinco vezes os do Japão, 2,7 vezes os da Rússia e 2,5 vezes o do México. Além de caro, o serviço ofertado pelas teles é lento: 33% das conexões são de até 256 kbps e apenas 1% delas são superiores a 8 Mbps. Estes obstáculos que é explicam porque apenas 21% dos domicílios, concentrados nas regiões Sul e Sudeste, têm banda larga.
Tem que tirar as nossas comunicações oficiais e militares via satélites das mãos dos Mexicanos mesmo, via Embratel, que foi privatizada pelo FHC sem considerar minimamente as comunicações das Forças Armadas, por outro lado nunca considerou nada das forças armadas este elemento e seu partido… e isso é um fato, se ganharem agora em 2010, bau-bau Forças Armadas brasileiras…
Além desta traição, pois pelo que sei o Brasil foi o único do mundo que privatizou a unica companhia de comunicação via satélite do país e do estado, coisa que ninguém em sã consciência faz, veja a Europa por exemplo, todas elas são S.A. como será a ressuscitada Telebras, mas todas tem a MAIORIA absoluta das ações e decisões na mão do GOVERNO, Certo o governo fazer isso com a Telebras, e tem ainda mais um problema, o de que os Routers das comunicações via Satélite da Embratel estão em Miami, isso dà aos Yankees capacidade não dò de escutar e gravas todas as comunicações das Forças Armadas brasileira, mas também de bloquear o sinal quando acharem conveniente, tipo assim, um boicote, uma guerra um ataque Informática, etc…
Completa a central de Traição Nacional do governo FHC e companheiro$$, o preço de Banana pelo qual foi vendida a Embratel, U$ 1,5 Bi se não me engano (e que deveria ter sido a unica a continuar estatal naqueles tempos escuros da soberania nacional brasileira, devido o seu valor ESTRATÉGICO para a nação) contra a real validade do mercado na época, calculada por jornais estrangeiros especializados em economia em cerca de 2,5 a 3 Bi de US$, me lembro bem pois naquela época eu tinha muito interesse em economia devido aos meus estudos.
Concluindo o raciocínio, digo aos senhores colegas de fórum, que o Governo está certo, CORRETÍSSIMO em agir assim no interesse do PAÍS !! E quem diz algo contra esta medida estratégica esta no mínimo trabalho contra o Brasil em favor de interesses estrangeiros, que saibam disso ou não… e ser quer mesmo ter razão no que diz, me diga então em qual país do mundo existe uma comunicação via satélite espacial livre das mãos do estado… sò pra começar o GPS Yankee é totalmente controlado por militares, o centro de controle dos satélites não é a Nasa, mas a construção dos satélites, suas rotas,os códigos de acesso são liberados pelo Pentágono, manutenção dos sistemas eletrônicos, revalidação dos códigos de acesso, Data-link de comunicação via satélites GPS ( terra-ar, ar-mar, mar-terra, comando com os sistemas de armas, pilotos, etc) , este sistema GPS é muito mais que somente uma forma pra nós informar a nossa posição, pois os satélites também são projetados para comunicações diretas com outros satélites militares especializados em comunicação e espionagem, assim, usando uma unica plataforma para vários fins, como modo de gerar maior eficiência, pode se ter uma defesa nacional ativa, e tudo isso nas mãos do GOVERNO, mas aqui se o governo quer implantar o mesmo para que o Brasil seja independente… chega gente falando mal, e repetindo as mesmas mentiras da mídia corrupta e entreguista !!!
Olha sò este link que posto aqui, já a descrição ortográfica do link fala tudo, “GPS.GOV”, o GOV está para governo, isso é Claro né??
http://www.gps.gov/
E este é para as comunicações dos militares Yankees:
Clique para acessar o satellite_communications.pdf
Para o Futuro, deles :
Clique para acessar o gapfill_future.pdf
Cansei vou nessa, além do mais so tive tempo de comentar agora, talvez seja tarde demais para um novo debate… mas o que interessa é que deixei a minha opinião também !!
Valeu !!!
O unico idiota aqui é voce Jaksom fascista. Alias foram os fascistas que criaram duas grandes guerras mundiais.Voce nem sabe o que significa isto, só fala em ser contra o PT porque é maria vai com as outras.
Fernando Gonzalez
Valerioduto: E o cara não sabia de nada, assim como você.
Dinheiro na cueca:E o cara não sabia de nada, assim como você.
Bolivia:Petrobras investe US$1,5bi e o cumprade do cara tem o direito de por no bolso e a petrobras e nos colocamos o rabo no meio das pernas e nos ficamos sem nada,assim como você não sabe de nada.
A proposito meu avô combateu os nazi-fascistas na França e é um dos meus maiores orgulhos na vida a lição que ele me ensinou de lutar pela liberdade contra opressores e ditadores sejam eles de direita ou esquerda.
Francoorp
S.A(sociedade anonima) é um tipo de empresa onde seu patrimonio é dividido em ações e distribuidas aos seus acionistas sendo exijido por lei reuniões de acionistas para decidirem as ações da empresa ao contrario das Ltda(limitada)que são empresas por cotas de participação onde seus donos decidem diretamente as ações da empresa.
As comunicações militares/estrategicas das grandes potencias no mundo utilizam redes proprias de comunicações(como você mesmo apresentou) devido ao alto valor das informações que circulam nelas do contrario poderiam ser interceptadas, por exemplo pela agencia de segurança dos estados unidos,nem seus “parceiros” confiam neles ,o brasil é um dos poucos paises que tem essa “brilhante” ideia de transmitir informações militares/estrategicas em canais de comunicações civis.
Jakson Almeida:
As S.A. são também conhecidas como COMPANHIAS, onde quem tem a maior percentual de ações exerce um controle, mesmo que tenha uma reunião de acionistas, ou ainda em caso de governos existem as chamadas “Golden Share”, onde mesmo com um mínimo absoluto, como é o caso da Embraer, e ainda em alguns casos pode-se possuir somente o 1% das ações, mas mesmo assim se o voto for contrário à maioria dos votos dos acionistas, não se faz nada, é a Golden Share que tem a última palavra !!
Já a sociedade LTDA, é uma sociedade onde a responsabilidade por créditos é limitada ao capital social da empresa, não podendo se estender ao patrimônio pessoal dos sócios.
Pelo resto concordo contigo.
Valeu !!
Francoorp,
disse tudo ! Perfeito!