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Rússia venderá à Síria mísseis de cruzeiro apesar da oposição de Israel e EUA

In Conflitos, Defesa, Geopolítica, Mísseis, Sistemas de Armas on 19/09/2010 by konner7 Marcado: , , ,

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Mísseis de cruzeiro Yakhont

Moscou  —  EFE – Rússia anunciou hoje que venderá à Síria mísseis de cruzeiro Yakhont, apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos que temem que esse armamento caia em mãos dos terroristas do Hisbolá.

“Damasco espera receber ao menos dois sistemas. Tendo em vista que cada um desses sistemas pode levar até 36 mísseis Yakhont o volume da provisão é considerável”, informou hoje uma fonte da indústria militar à agência “Interfax”.

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A fonte acrescentou que “Síria está interessada na compra de sistemas de mísseis russos, que permitirão cobrir 600 quilômetros da costa de possíveis ataques a partir do mar”.

Israel e EUA consideram que esses mísseis supersônicos mar-mar de até 300 quilômetros de alcance representam uma ameaça para seus navios ancorados no Mediterrâneo.

Os Yakhont, que são disparados a partir de sistemas móveis litorâneos, podem levar uma carga explosiva de até 200 quilos e podem voar a baixa altitude, o que torna difícil a detecção e destruição.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tentou convencer ao Kremlin desistir da operação durante sua visita à Rússia em fevereiro e o ministro da Defesa, Ehud Barak, fez o mesmo no início de setembro, mas as pretensões foram em vão.

Um porta-voz do departamento de Estado americano revelou na sexta-feira que “a oposição americana à venda de armas a países que patrocinam o terrorismo é bem conhecida”.

Segundo a imprensa israelense, Barak abordará este assunto esta segunda-feira em Washington com o secretário de Defesa americano, Robert Gates.

Rússia insiste em que o armamento que fornece à Síria é exclusivamente defensivo e que não altera o equilíbrio de forças no Oriente Médio, com o que discorda Israel.

Comentários konner:

O míssil do tipo Yakhont, é um desenvolvimento do míssil SS-N-22 / Oniks, (não confundir com o SS-N-22 Moskit) que foi desenvolvido na União Soviética como resultado da rivalidade entre os gabinetes de desenvolvimento RADUGA e CHELOMEY.

Por causa da sua origem, este sistema deriva diretamente dos mísseis SS-N-19 GRANIT

Yakhont (modelo KH-61 na designação russa), é mais sofisticado e mais eficaz que o sistema do qual se origina.

O seu desenvolvimento ocorreu a partir do inicio dos anos 90, já após o colapso da União Soviética e esse míssil desenvolvido de forma mais ou menos irregular ficou conhecido no Ocidente como Oniks.

Os problemas com o desenvolvimento foram agravados com o colapso da União Soviética, pelo que uma das soluções encontradas pela NPO, foi a associação com os indianos, com os quais desenvolveram desde 1995, um outro derivado conhecido como Brahmos.

No entanto o desenvolvimento de um modelo exclusivamente russo continuou, na forma do Yakhont.

O Brahmos é um derivado do Yakhont, com adaptações locais, pois além de utilizar o míssil como arma anti-navio, os indianos estudam a sua adaptação em sistemas terrestres.

Fonte: Uol

24 Respostas to “Rússia venderá à Síria mísseis de cruzeiro apesar da oposição de Israel e EUA”

  1. “…apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos que temem que esse armamento caia em mãos dos terroristas do Hisbolá…”

    A Rússia não pode vender uns 72 mísseis de cruzeiro para a Síria.

    Más o EUA vender 100 bilhões de dólares em armamentos, para a Arábia Saudita, isto pode…
    ————–

    Aliás, se o Brasil tivesse estes sistemas Yakhont (ou equivalente) distribuídos ao longo da sua costa , seria uma forma de impor respeito, em seu mar costeiro, à forças navais de superfície superiores a nossa.

    Por serem móveis e navios terem deslocamento lento , não precisaria ser um grande número de sistemas, uns 6 (216 mísseis..)distribuídos estrategicamente, apoiados pela futura FAB, já de Fx-2…e pelos também futuros meios da MB, estaria de bom tamanho.

    Melhor ainda se puderem ser embarcados em navios e aviões…

  2. Esta é uma aquisição que o Brasil bem poderia avaliar.

    Se ao comprarmos caças de 4,5 geração, ficamos a mercê dos F-22, com estes mísseis poderíamos proteger o Pré-Sal com a maior tranquilidade.

    Ou estou errado ?!!

  3. Hummm…Eles vendem o que querem pra quem quiserem.A China faz o mesmo…E nós quem poderar nos vender aquilo que precisamos e que viremos a receber como pretendemos?Eua,Suécia,ou a murila (sempre encima do muro) e segregacional protecionista França!Espero que com o desenrolar dos ultimos acontecimentos envolvendo nossas pretenções tenha levado nosso governo na sorrateira vizitinha Ling Ling no 7 de setembro a começar a pensar e a tormar realmente uma atitude independente de sairmos das malhas dos passarinheiros.

  4. Russos só querem faturar, sempre, nao importa as vidas que colocam em perigo. Só reclamam quando Israel retalia, até chamam desproporcional …

  5. Leamartine Pinheiro de Souza :Esta é uma aquisição que o Brasil bem poderia avaliar.
    Se ao comprarmos caças de 4,5 geração, ficamos a mercê dos F-22, com estes mísseis poderíamos proteger o Pré-Sal com a maior tranquilidade.
    Ou estou errado ?!!

    A Rússia não faz transferência de tecnologia. E isso é da maior importância pro Brasil.

  6. Sao noticias como esta que mostra como as coisas sao,os EUA vendem bilhoes em armas,isto e certo ja quando os desafetos do tio Sam ou Israel compram armas para sua defesa e terrorismo.Imaginem nos com muitos Moskitos,S400 ou S500,Thor 2, que tipo de embargos e falacias teriamos de ouvir,estamos prescisando transferencia ou desenvovimento dessas tecnologtas,parace que isto ja vem descortinando no nosso horizonte chega de entreguimos.BRASIL ACIMA DE TUDO…

  7. Para completar sua explanação Wi, Israel pode permanecer nas colinas de Golan sem a autorização da ONU, a hipocrisia é o que mais me irrita no que se refere ao USAdos e Israel.

  8. José Vanildes Luiz, que vidas que estão em perigo? Vidas dos israelenses??? Na guerra contra o Hesbolah eles preocuparam com a vida de 1500 libaneses que não tinham nada com o embate? Num vou nem lembrar as vidas de palestinos que são cobradas diarimente. O sistema de míssil Yakhont é de defesa, então neste caso quem coloca a vida de quem em perigo?

  9. isso vai feder….os eua tudo pode os outros não…legal.bem que o Brasil poderia comprar uns desses… ja botava respeito.

  10. Wi, concordo mais ao invés de:

    “não precisaria ser um grande número de sistemas, uns 6 (216 mísseis..)”

    Eu pensaria em:

    “não precisaria ser um grande número de sistemas, uns 38 (1368 mísseis..)

    Por que 38? Se pegarmos os 7.600 km de costa e dividirmos por 200 km (66% do alcance do míssil), teríamos 38 sistemas, cada um com 36 mísseis, dando um total de 1.368 unidades.

    Complementar a esse sistema, poderíamos ir de Tor M2, de defesa anti-aérea de médio alcance – pelo menos uns 60 sistemas, cobrindo os principais pontos estratégicos para o país (refinarias, hidrelétricas, siderúrgicas, bases aéreas, bases navais, centros de comando, etc).

    E, para fechar nossos céus, um conjunto de baterias S-400 seria a ponta de lança de nossa defesa anti-aérea: pelo menos uns 24 sistemas, protegendo os pontos mais vitais do país, como a capital, os comandos das três forças, as bases das duas frotas da MB, a nova base de submarinos, Itaipu, a Central Nuclear de Angra, as instalações de Aramar, o CTA, etc.

    Se não tivermos tempo para desenvolvermos esses meios aqui, defendo que os compremos dos russos.

  11. Wi :
    “…apesar da oposição de Israel e dos Estados Unidos que temem que esse armamento caia em mãos dos terroristas do Hisbolá…”
    A Rússia não pode vender uns 72 mísseis de cruzeiro para a Síria.
    Más o EUA vender 100 bilhões de dólares em armamentos, para a Arábia Saudita, isto pode…
    ————–
    Aliás, se o Brasil tivesse estes sistemas Yakhont (ou equivalente) distribuídos ao longo da sua costa , seria uma forma de impor respeito, em seu mar costeiro, à forças navais de superfície superiores a nossa.
    Por serem móveis e navios terem deslocamento lento , não precisaria ser um grande número de sistemas, uns 6 (216 mísseis..)distribuídos estrategicamente, apoiados pela futura FAB, já de Fx-2…e pelos também futuros meios da MB, estaria de bom tamanho.
    Melhor ainda se puderem ser embarcados em navios e aviões…

    Wi, creio que seria uma boa, mas para a defesa costeira, e não tanto para a anti-aérea.

    Para a anti-aérea deveríamos comprar uns sistemas diferentes, mas sempre russos, e europeus, nada de brinquedo Yankee que quando estraga tem que modificar o contrato assinado para poder reparar…

    Uns 20 S-300 + uns 50 S-200 + uns 150 RBS-23 Banse + 200/250 Aster 30 em caminhões + 300 TOR M2E + Uns 400 Pantsir + 600 Tunguska + 2000 baterias de Oerlikon Sky 35 + 4-5000 canhões duplos Bofors de 40mm creio que o espaço aéreo do Brasil estaria bem defendido por terra…+ o FX2 …. tudo junto operativo então … sonhos!

    Valeu!!

  12. Jose Vanildes Luiz :
    Russos só querem faturar, sempre, nao importa as vidas que colocam em perigo. Só reclamam quando Israel retalia, até chamam desproporcional …

    Mas bem além disso, a Rússia não deve estar feliz com a divisão de poder atual do oriente médio. Israel manda e desmanda o.o

  13. A Russia vende se quiser .A Siria tembem tem direito de se defender de Israel e os E.U.A. agora se ela vi vender para terroristas é uma coisadiferente.

  14. Pessoal,
    Não é que os EUA pode e os outros não podem, todo mundo pode. Basta ter coragem de peitar e dizer não.
    Os EUA faz o pedido e coloca as suas razões. O outro lado obedece se quiser.
    O Brasil também tem o direito de pedir e falar o que quiser sobre a política de outros países. Se vai ser ouvido ou não, aí é outra estória.
    Um exemplo, vocês acham que a Argentina vai gostar quando e si o Brasil tiver um submarino nuclear? Vai ficar calada?
    Nós vamos ficar calados e satisfeitos quando e se a Argentina tiver bombas nucleares e mísseis balísticos de médio alcance?
    Teremos o direito de reclamar como faz os EUA, ou não?
    Não sejamos preconceituosos, e pior, ingênuos.
    Os EUA, assim como qualquer outro país tem o direito de colocar suas razões tendo em vista seus interesses. Se eles vão vender 100 bilhões de dólares para os sauditas é porque possuem salvaguardas que tais armas não serão usadas contra eles no futuro. O mesmo não ocorre em relação a Síria que de acordo com a matéria não dá essas salvaguardas aos EUA. Os EUA colocou sua posição. Se vai ser ouvido é outra estória.
    Os russos vendem centenas de bilhões de dólares de armas mundo afora para países soberanos e os EUA não reclamam. Agora, se vai vender para um país que está ligado de alguma forma ao que a “Comunidade Internacional” classifica de terroristas, aí é outra coisa.
    A Rússia não gosta de ver a Polônia armada com mísseis antibalísticos pelos americanos e reclama, do mesmo modo que os EUA fazem. Todos defendendo seus interesses. Alguém poderia muito bem dizer: qual o direito dos russos reclamarem dos poloneses terem adquirido mísseis Patriot se eles armão meio mundo com seus mísseis?

  15. armão = armam

  16. Rapaz a coisa tá feita para o Brasil neste sentido…
    Não temos nada nem parecido com isso, a Siria, cara falando enconomicamente
    quem é perto de nos… e estão comprando nisseis de cruzeiro 600 km de cobertura..
    Nos entamos com “Canhão 40 mm L70 Bofors” e outros…(isso é pervercidade).
    Acredito que temos que começar com um prototipo e ir melhorando;
    Tipo:
    Coloca a linha de misseis da mectrom + radar da orbisat + Toyota Bandeirante !!
    Pronto temos nosso 1º !! “Tomara aque ninguem goste da ideia”.
    Mas falando serio, temos que ter um sistema digno para nosas Forças armadas, esse seria muito bom para nos de começa!

  17. O BRASIL tem seu missil de cruzeiro, tupiniquim, e estou mt feliz com essa noticia, acalma o ímpeto expancionista dos SSioniSStras e se elan beligêrante.Sds.

  18. falando em vendas…

    A Rússia é capaz de exportar mais de 600 unidades do caça Sukhoi quinta geração. Segundo especialistas do Centro de Análise do Comércio de Armas, que é prevista a construção de pelo menos mil destas aeronaves. A ordem esperada da Força Aérea da Rússia durante os anos de 2020-2040 com um cenário econômico favorável no país pode chegar a 400-450 unidades…

    Com base na previsão, os potenciais compradores do PAK FA estão distribuídas entre os seguintes países: Argélia (24-36 pode adquirir caças de quinta geração no período de 2025-2030 anos), Argentina (12-24 unidades no 2035 anos – 2040), Brasil (24 – 36 unidades no ano 2030-2035), Venezuela (24-36 unidades no ano 2027-2032), Vietnã (24/12 unidades no ano 2030-2035), Egito (12-24 unidades no ano 2040-2045).

    fonte:

    http://english.pravda.ru/russia/economics/13-09-2010/114900-sukhoi-0/

  19. Bosco :Pessoal,Não é que os EUA pode e os outros não podem, todo mundo pode. Basta ter coragem de peitar e dizer não.Os EUA faz o pedido e coloca as suas razões. O outro lado obedece se quiser.O Brasil também tem o direito de pedir e falar o que quiser sobre a política de outros países. Se vai ser ouvido ou não, aí é outra estória.Um exemplo, vocês acham que a Argentina vai gostar quando e si o Brasil tiver um submarino nuclear? Vai ficar calada?Nós vamos ficar calados e satisfeitos quando e se a Argentina tiver bombas nucleares e mísseis balísticos de médio alcance?Teremos o direito de reclamar como faz os EUA, ou não?Não sejamos preconceituosos, e pior, ingênuos.Os EUA, assim como qualquer outro país tem o direito de colocar suas razões tendo em vista seus interesses. Se eles vão vender 100 bilhões de dólares para os sauditas é porque possuem salvaguardas que tais armas não serão usadas contra eles no futuro. O mesmo não ocorre em relação a Síria que de acordo com a matéria não dá essas salvaguardas aos EUA. Os EUA colocou sua posição. Se vai ser ouvido é outra estória.Os russos vendem centenas de bilhões de dólares de armas mundo afora para países soberanos e os EUA não reclamam. Agora, se vai vender para um país que está ligado de alguma forma ao que a “Comunidade Internacional” classifica de terroristas, aí é outra coisa.A Rússia não gosta de ver a Polônia armada com mísseis antibalísticos pelos americanos e reclama, do mesmo modo que os EUA fazem. Todos defendendo seus interesses. Alguém poderia muito bem dizer: qual o direito dos russos reclamarem dos poloneses terem adquirido mísseis Patriot se eles armão meio mundo com seus mísseis?

    Concordo com você, nem vale a pena deixar o meu comentário, está tudo dito…

  20. O Bosco mandou bem acredito que é isso mesmo, todos tem o direi de protestar seja a Rússia seja os EUA.

    Mudando de assunto, mas nem tanto.
    Pessoal estão lembrados do projeto do míssil cruzeiro MT-300 MATADOR, pois bem ele é nosso (ou será em 2020) tem um alcance igual a desse míssil russo Yakhont, leva a mesma carga explosiva 200kg só não vai se supersônico porém o nosso vai se menor e por tanto imagina-se que terá um RCS também menor o que teoricamente equilibra a balança. Também gostaria de lembra que foi encomendado a nossa indústria dois sistema de mísseis anti-aéreos um para se lançado por um tubo assim como o IGLA e o outro ainda não se sabe, mas estamos progredindo até que em fim.

    Um pouco mais sobre o míssil Yakhont.
    http://www.defesabr.com/Tecno/tecno_misseis%20russos.htm#Yakhont

    valeu

  21. Jose Vanildes Luiz :
    Russos só querem faturar, sempre, nao importa as vidas que colocam em perigo. Só reclamam quando Israel retalia, até chamam desproporcional …

    Roberto_mg_bh :
    José Vanildes Luiz, que vidas que estão em perigo? Vidas dos israelenses??? Na guerra contra o Hesbolah eles preocuparam com a vida de 1500 libaneses que não tinham nada com o embate? Num vou nem lembrar as vidas de palestinos que são cobradas diarimente. O sistema de míssil Yakhont é de defesa, então neste caso quem coloca a vida de quem em perigo?

    Então, prezado e nobre, o tens a nós dizer sobre as ações dos SSioniSStras no OM ?
    sds.

  22. Claudio :
    Para completar sua explanação Wi, Israel pode permanecer nas colinas de Golan sem a autorização da ONU, a hipocrisia é o que mais me irrita no que se refere ao USAdos e Israel.

    Se você soubesse que antes da guerra dos seis dias as colinas de golan eram utilizadas como postos avançados de onde os sírios atiravam a esmo contra vilas e pessoas em Israel, jamais sustentaria essa sua posição

  23. GOSTARIA DE SABER, O BRASIL TEM MISSIL DE CRUZEIRO.
    ESTE SERIA BOM ,SE TIVER TRANSFERÊNCIA DE TECNOLÓGIA

  24. Jose Roberto,
    Alguns mísseis usados pelo Brasil são tecnicamente mísseis de cruzeiro, já que são sustentados por asas e propulsados em todo o percurso, mas não são mísseis de cruzeiro de longo alcance para ser usado contra alvos no solo.
    Mísseis antinavios, com raras exceções, são mísseis de cruzeiro, nos temos os Sea Skua e o Exocet, e futuramente teremos os Penguin, o Harpoon e provavelmente o MAN-1.
    Todos esses são “tecnicamente” mísseis de cruzeiro. Inclusive um dos maiores temores dos grupos contra-terroristas é que mísseis antinavios, existentes aos milhares, sejam transformados para lançar armas de destruição em massa.
    Um Exocet ou um Harpoon é passível de ser habilitado facilmente para atingir alvos fixos em terra, bastando que seja inativado seu sistema de orientação terminal por radar ativo, mantendo apenas o sistema de guiagem inercial de meio curso e reprogramando o altímetro radar.
    Vale lembrar que hoje é comum mísseis antinavios serem usados para atingir alvos em terra com precisão já que são dotados de guiagem por GPS.
    Ou seja, respondendo a sua pergunta se temos ou não mísseis de cruzeiro, eu diria: depende!
    Um abraço

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