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ENTREVISTA – José Goldemberg: “O Brasil quer a bomba atômica”

In Ciência, Defesa, Geopolítica, Sugestão de Leitura, tecnologia on 30/06/2010 by Comandante.Melk Marcado: , , , ,

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Para o físico, ao defender o direito nuclear do Irã, Lula deixa a porta aberta para fazer a bomba
 

Peter Moon
O Brasil aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) em 1998, durante o governo FHC. O tratado tem 189 signatários. Entre as exceções estão Israel, Paquistão, Índia e Coreia do Norte – países detentores de arsenais nucleares. Desde 2008, os Estados Unidos pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional do TNP. Mais restritivo, o protocolo obriga os países a abrir quaisquer instalações suspeitas à inspeção. O Irã não aderiu e construiu uma usina secreta, revelada em 2009. O Brasil se recusa a assinar o protocolo e defende o direito do Irã de ter a energia nuclear – oficialmente apenas para fins pacíficos. Para o físico José Goldemberg, uma autoridade internacional em assuntos de energia, essas são evidências, somadas a outras, de que o Brasil busca a posse de armas nucleares.

https://i0.wp.com/revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/foto/0,,42433985,00.jpg QUEM É
Gaúcho de Santo Ângelo, José Goldemberg, de 82 anos, é físico nuclearO
QUE FEZ
Foi reitor da Universidade de São Paulo (1986-1990), ministro da Educação (1991-1992), secretário federal da Ciência e Tecnologia (1990-1991) e do Meio Ambiente (1992)

PRÊMIOS
Prêmio Volvo do Meio Ambiente (2000) e Prêmio Planeta Azul (2008), o “Nobel” do Meio Ambiente

 
ÉPOCA – Por que o senhor afirma que o governo Lula vê com simpatia a posse da bomba?
José Goldemberg –
Motivos não faltam. Eles vão desde o apoio ao programa nuclear do Irã até as declarações de membros do primeiro escalão, como o vice-presidente José Alencar. Ele defende o desenvolvimento de armas atômicas. Parece uma volta aos tempos da ditadura.
 

 ÉPOCA – Qual era a posição dos militares com relação à construção da bomba?
Goldemberg –
O governo Geisel fez o acordo nuclear com a Alemanha. Era caríssimo. Previa a construção de oito reatores com grau crescente de nacionalização. Cobria todas as etapas da tecnologia nuclear, incluindo o enriquecimento e o reprocessamento de urânio. Lê-se na ata de uma reunião do Conselho de Segurança Nacional, em 1975, que o projeto era para fins pacíficos, mas seria mantida aberta a opção militar. Do ponto de vista técnico fazia sentido. Para quem domina o ciclo nuclear pacífico, o militar não é tão diferente. Claramente, em 1975, o governo deixou a porta aberta para fazer armas nucleares.

 ÉPOCA – O programa não andou.
Goldemberg –
A Alemanha iria repassar a tecnologia de supercentrífugas para enriquecer urânio, mas os EUA vetaram. Em troca, os alemães ofereceram outra tecnologia, experimental e duvidosa, a das centrífugas a jato. Aí veio a crise dos anos 1980, tornando o programa nuclear inviável. Das oito usinas, só Angra 1 saiu do papel (em 1984). No governo Sarney, em 1986, revelou-se a existência do poço cavado pelos militares para testes nucleares subterrâneos na Serra do Cachimbo, no Pará. Em 1988, a nova Constituição proibiu o uso da energia nuclear para fins militares. Em 1990, o governo Collor contrariou os militares ao desativar o programa nuclear do Exército e da Força Aérea. A Marinha continuou enriquecendo urânio, nominalmente para fins pacíficos – e sonhando com o submarino nuclear. Em 1998, o governo Fernando Henrique aderiu ao Tratado de Não Proliferação Nuclear.

 ÉPOCA – O que prevê o TNP?
Goldemberg –
Foi criado em 1968 para impedir a proliferação de armas nucleares. Sua posse ficou restrita às potências que já as possuíam: EUA, União Soviética, Inglaterra, França e China. O TNP visa o desarmamento nuclear e o uso pacífico da energia nuclear. Até hoje deu certo. Nenhuma bomba foi usada desde 1945. Os americanos cogitaram usar na Guerra da Coreia (1950-1953) e na Indochina, em 1954, para evitar a derrota francesa. A Crise dos Mísseis de 1962 foi o auge da Guerra Fria. Os EUA e a União Soviética tinham 65 mil ogivas. Hoje, EUA e Rússia têm 2 mil cada um.

 ÉPOCA – Como é a fiscalização do TNP?
Goldemberg –
É feita pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Ela tem acesso às instalações nucleares oficiais dos signatários – não às secretas.

 ÉPOCA – Como assim?
Goldemberg –
A AIEA só pode fiscalizar instalações oficiais. O TNP não permite à AIEA investigar instalações suspeitas. Os EUA temiam o desenvolvimento de programas nucleares secretos no Iraque, no Irã e na Coreia do Norte. Em 1997, criou-se o Protocolo Adicional do TNP. Ele autoriza inspecionar qualquer instalação passível de uso nuclear – como o reator secreto do Irã, revelado em 2009.

 ÉPOCA – O Brasil apoia o direito do Irã de desenvolver energia nuclear para fins pacíficos. Há relação com o protocolo?
Goldemberg –
Claro. Desde 2008, os EUA pressionam o Brasil a assinar o Protocolo Adicional. O governo se recusa. O Irã de hoje poderá ser o Brasil de amanhã.

 ÉPOCA – O secretário de Assuntos Estratégicos, Samuel Guimarães, diz que “foi um erro assinar o TNP” porque a Constituição brasileira já proíbe o uso militar do átomo.
Goldemberg –
Ele tem razão. Mas, se um dia algum governo decidir mudar a Constituição, não abrirá nenhum precedente. A Constituição de 1988 é a oitava desde a Independência e acumula 62 emendas. Em comparação, os EUA têm a mesma Constituição desde 1776, só com 27 emendas, e a Inglaterra nem Constituição escrita tem. Quando pressionam Brasília a assinar o protocolo, as potências devem estar olhando com atenção nosso histórico constitucional.

 ”O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria
intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania”

 ÉPOCA – Ter o submarino nuclear na defesa do pré-sal é o argumento do ministro da Defesa, Nelson Jobim, contra a assinatura do protocolo.
Goldemberg –
Não assinar o protocolo pode tornar o Brasil alvo de sanções internacionais, como as impostas ao Irã pelas Nações Unidas (ONU).

 ÉPOCA – Nossa economia é muito maior e mais diversificada que a do Irã. Neste cenário, qual sanção teria efeito contra o Brasil?
Goldemberg –
A ONU pode congelar os bens e as contas bancárias brasileiras no exterior, paralisar o comércio externo e barrar transferências de tecnologia. Se nossa economia é maior e estamos mais integrados ao mundo, isso nos torna mais vulneráveis às sanções, não menos.

 ÉPOCA – O vice-presidente José Alencar disse o seguinte: “Arma nuclear usada como instrumento dissuasório é de grande importância para um país com 15.000 quilômetros de fronteiras e um mar territorial com petróleo na camada pré-sal. Dominamos a tecnologia nuclear. Temos de avançar nisso aí”.
Goldemberg –
Alencar pode dizer o que quiser. Ele foi eleito, não é um político nomeado. Mas não concorrerá às eleições. Está doente e no fim da vida. O que me preocupa é ver o ministro da Defesa e o secretário de Assuntos Estratégicos, auxiliares diretos do presidente da República, se manifestarem contra o Protocolo Adicional. Em nenhum momento o presidente veio a público desautorizá-los. O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania. O Brasil quer a bomba.

 ÉPOCA – Alencar vê a posse da bomba como uma via de acesso ao assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Ele citou o exemplo do Paquistão, um país pobre, mas com assento em vários organismos internacionais.
Goldemberg –
Não me parece que passe pela cabeça de alguém de bom-senso ceder ao Paquistão uma vaga no Conselho de Segurança. O Paquistão é uma fonte de preocupação. Está em guerra civil. Suas instituições estão desmoronando e parte do território caiu sob controle da guerrilha islâmica e da rede Al Qaeda. Se o Paquistão deixar de existir, quem será o primeiro a tentar pôr as mãos numa de suas bombas? Osama Bin Laden.

 ÉPOCA – Temos gente para fazer a bomba?
Goldemberg –
Sim, muita. A tecnologia não é nova. Havendo vontade governamental e recursos, bastaria alguns anos.

 ÉPOCA – Não basta ter a bomba. É preciso meios de lançá-la.
Goldemberg –
O governo retomou o projeto de lançador de satélites. Se existisse, poderia levar ogivas.

Fonte:Época

63 Respostas to “ENTREVISTA – José Goldemberg: “O Brasil quer a bomba atômica””

  1. Com todo o respeito ao cidadão José Goldemberg mas, o Brasil tem mais é de fazer mesmo não uma ou duas mas, várias dúzias destas. Equipar os novos subs nucleares com ICBMs e plantar umas quantas na amazonia e, finalmente, comunicar ao Departamento de Estado Norte-Americano: “Se a Amazônia, não pode ser nossa então, vamos providenciar para que não o seja de mais ninguém! Mantenham-se fora de lá”.
    Com essas ideias tolas de desarmamento, vamos terminar é vendo aqueles “chupa-cabras” loteando o nosso norte entre suas próprias Empresas.

  2. Então pq os USA, que se “preocupam” tanto com o mundo, vendem F-16B50/52 com capacidade plena de ataque noturno ao Paquistão? na verdade os USA lucram muito com suas vendas de armas par India e PAquistão… muito interessante não acham?

    este senhor é GF?… tá parecendo! rsrsrsrs direito dele! e dever nosso entender…

    Sds!

  3. “O silêncio de Lula encoraja a desconfiança de que o Brasil teria intenções de fazer armas nucleares para exercer sua soberania. O Brasil quer a bomba.”

    Minha nossa!
    o cara baseia todo numa ‘interpretação’ que faz ele do silêncio do presidente!

    “O silêncio de Lula encoraja a desconfiança” haja paciência para aguantar a este físico.
    “o Brasil TERIA intenciones” CONDICIONAL! meu deus, quem paga o salário deste físico?
    e a conclusão irresponsável e falta de um mínimo de patriotismo:
    “O Brasil quer a bomba.”
    Cómo o senhor Goldemberg pode dizer tamanho disparate?
    “O Brasil” ou seja inclui a tudo mundo, as FAs, todo o governo, o Congresso, doidice total.
    Novamente, para que governo extrangeiro trabalha o senhor Goldemberg?

  4. Este Sr. Goldemberg é um entreguista e traidor da Pátria como todo (…………).

    Nota do editor:
    Este comentário foi editado por conter conteúdo político partidário e portanto não estar de acordo com as regras de postagem do blog.
    Carcará do Cerrado

  5. Não sei quem é esse jornalista as colocações de suas perguntas busca claramente encurralar o argumento e de forma óbvia forçar o seu ponto de vista (ou de outros que o comanda) de que o Brasil é vilão ainda em pele de cordeiro, ora, qualquer brasileiro semi-culto sabe que não somos os senhores da guerra e nem a apoiamos no mundo. O que me impressiona é o sr. Goldemberg (brasileiro?)usar os seus conhecimento para argumentor ou teorizar algo tão sujo e jogar a opinião publica mundial (afinal isso é internet)contra todo um povo o brasileiro. Ele não esta falando somente de um politico(s) está avalizando a ideia que o Brasil todo esconde algo….lastimavel ouvir isso de um brasileiro.

  6. O que não diz a matéria é onde trabalha atualmente o senhor Goldemberg:
    é o secretário de meio ambiente do estado de SP desde 2002 até hoje.

    Senhor Goldemberg, faça algo pelo país, trabalhe de físico.
    Até, se sabe, pode dar uma ajuda para desenvolver reatores mais eficientes.

    A wikipedia referese a ele como “político brasileiro”, acho esse senhor deveria deixar a política e trabalhar naquilo que nós brasileiros pagamos para que ele estudara. (Estudou na USP).

  7. A quem interessa esse tipo de matéria? Pelo amor de Deus! Temos problemas demais para tratar e me vem essa revista com esse assunto?! É moda agora de falar de programas nucleares? Então sugiro que falem também dos testes americanos, russos, britânicos e franceses (a maioria) que mantém áreas contaminadas e pessoas nascendo com mal-formações até hoje…

    Por que não mostram fotos de Hiroshima e Nagasaki? Por que não mostram fotos do Atol de Biquini?

    Quem tem que querer a bomba é o povo brasileiro, e ele deve estar consciente e preparado para as sanções e embargos que virão. E, ao contrário do que foi escrito, não acredito que levaríamos anos para construi-las, e sim meses…

  8. Acho q polêmica sobre esse tema não é saudável para o nosso país.
    Foi um erro gravíssimo colocar na Constituição restrições ao armamento nuclear.
    Será outro grande erro assinar o protocolo adicional ao TNP.
    O Brasil tem sim q desenvolver capacidade de fabricar um artefato nuclear.
    Temos muitas riquezas q podem ser alvo da cobiça estrangeira e as maiores fontes de água potável do mundo.
    Além do mais, alguém já disse aí por fora que a soberania do Brasil sobre a amazônia deveria ser relativa.
    Tudo isso é motivo mais q suficiente p/ o Brasil adquirir os armamentos mais avançados do mundo.

  9. Se uma nação miserável como é o caso do Paquistão tem armas nucleares e ninguém fala nada o Brasil deveria sim te as suas também. E por enquanto deveria produzir armas químicas (gás venenoso) secretamente, são baratas e fácil produção. Claro mísseis que transportassem, mas acho que isso já esta sendo providenciado com o
    MT 300 MATADOR.

  10. Já passou da hora, de ter um belo arsenal e alguns meios lançadores capazes de alcançar qualquer região do planeta, aproveitamos o desenvolvimento do VLS para fazer o meio lançador, aproveitamos também o programa nuclear da marinha e construimos as BOMBAS, olha que maravilha, estamos com a faca e o queijo na mão, sem mencionar que o Subnuclear armado com umas belezinhas destas impõe bem mais respeito.

  11. Brasileiro ou não, não sei se este sr. é, em essência ao menos.
    Político ou não, pouco me importa ou interessa. Ele é físico, tem conhecimento técnico e currículo para expor sua posição, além de prestígio internacional.

    Se o entrevistador guiou a entrevista ou não, também não entro no mérito.

    Fato é que para o bem ou para o mal alguns pontos do sr. Goldemberg são precisos e corretos, assim como outros são meramente especulativos e opinativos.
    É fato que o “silêncio” da presidência é alarmante, a falta de um posicionamento é preocupante e não coloco isso para os EUA ou demais do “mundo” e sim para o povo brasileiro e seus vizinhos.

    Não é necessário criar uma esfera de desconfiança em um continente onde a maior parte dos países já nos teme simplesmente por nosso tamanho e dita “postura imperialista”, não é necessário deixar de investir em áreas tão críticas do país para o desenvolvimento de um arma que teremos só para deixar no armário e para arrastar o continente inteiro para a discórdia.

    Vejam o oriente médio. Uma grande prerrogativa do Irã e até justificativa para buscar a bomba é o fato de Israel possuí-la, ou melhor, a possibilidade de Israel possuir (sabemos que é fato).

    Acredito em um mundo que possamos ser potência por nossas forças e ações sem necessariamente ter no armário um máquina de desintegrar pessoas. Acredito que podemos trilhar um caminho diferente para termos nosso espaço no mundo, que não seja o mesmo do eterno “big stick”, não que devemos abrir mão do “stick”, mas armas nucleares não.

    Não quero que meus descentes carreguem o olhar torto de nossos vizinhos que muito mais em comum tem conosco do que nós temos com Europeus ou quaisquer potência nuclear do mundo.

    Quem se impõe pela força e pelo medo, tem sua hegemonia e poderio por um tempo, até que outro vem e desbanca. Quem consegue seu lugar por ações e idéias permanece e perdura.
    De quem o mundo lembra mais? De Jesus Cristo ou de Júlio César? De Ghengis Khan ou de Dalai Lama?
    O domínio das idéias, filosofia e boa ação dos primeiros está aí e permanece (e não falo de religião), mas os impérios dos segundos já viraram pó a muito tempo.

    Creio em Forças Armadas capazes, equipadas e com o melhor, creio em um programa onde o átomo esteja a nosso favor, salvando vidas e ajudando a viver melhor, não matando, creio em um país e um povo que pode mostrar ao mundo um jeito diferente de ser alguém no mundo.

  12. Em respeito aos colegas e aos cabelos brancos do prof. Goldemberg, vou preservar meu pensamento. Fui educado sabendo q, depois dos 70 anos, todo mundo “tem razão”. Mas a revista Época, junto com o resto das empresas da Grande Família, vem servindo de veículo para interesses e vontades externas. Esse jornalismo formou o pensamento de q satélites e tecnologia aeroespacial é luxo dispensável em um país de famintos. E enquanto houver um faminto sequer, não podemos desperdiçar dinheiro e esforço em áreas q os americanos e europeus se dão melhor “naturalmente”. Lula não faz apologia sobre armas nucleares; pelo contrário, reitera respeito à Constituição e aos tratados internacionais, até cansativamente. E a “análise” do prof. Goldemberg simplesmente esquece nossos acordos com Argentina, talvez a maior prova do caráter pacifista e da disposição do diálogo e da diplomacia. Investir em defesa é a prioridade, não em destruição. Soldos decentes, equipamentos decentes, respeito ao militar; essas criam a verdadeira segurança da Nação. E a revista da Grande Família? Prefere fofoca a jornalismo…

  13. Todo e qualquer pais tem o direito de desenvolver qualquer tipo de armas, especialmente nucleares. Quando os paises que atualmente possuem arsenais nucleares deixarem de te-los, devemos sim, considerar seriamente essa possibilidade. Do contrario, “guerra eh paz” e deveremos ter uma boa quantidade de ogivas nucleares, juntamente com os veiculos lancadores das mesmas. Nao temos a minima intensao de atacar ninguem, essas armas sao estrategicas e dissuasorias. Temos que ter a capacidade de defender as nossas riquezas. O pensamento desse Goldemberg eh mediocre, totalmente infundado, inferencias vazias, achismo a servico de estrangeiros, nada mais!!!! Eh pensamento de (…….) do estado de Sao Paulo – entreguista por excelencia, anti-brasileiro! Porque ele nao fala nada sobre os paises que possuem armas nucleares??? Esses sim sao os grandes viloes da humanidade, nao param de fabricar armas nucleares. Aterrorizam o mundo, nao passam de terroristas em pele de cordeiros, costumam estorquir e ameacar especialmente aqueles que nao possuem arsenais nucleares. Possuem tais armamentos em quantidades suficientes para destruirem o mundo varias vezes, inclusive o Brasil, localizado no planeta Terra. Devemos lutar pela paz sim, mas na conjuntura atual, se quisermos proteger nossas riquezas e asegurar a paz, temos que nos preparar para a guerra, guerra eh paz!!!! O Brasil tem que ser do povo brasileiro!!!!!

    Nota do Editor:
    Conteúdo retirado por se tratar de político partidário e ir de encontro com as regras do blog.
    Carcará do Cerrado

  14. Acho que é preciso avaliar as declarações do Sr. Goldemberg com outras perspectivas.

    1)Apesar de físico nuclear ele sempre foi contra o uso da energia nuclear pelo Brasil. Sempre argumentou que o Brasil tinha outras fontes de energia mais baratas.

    2)Embora tenha fama internacional, jamais produziu algo de útil para o atual programa nuclear brasileiro.

    3)Sua posição contrária ao programa nuclear brasileiro, que remonta há várias décadas, pode estar relacionada a sua origem judia e ao fato do Brasil ter relações históricas com países árabes o que poderia levar-nos a uma cooperação com estes países, inimigos de Israel.

    4)O objetivo da sua entrevista é claramente prejudicar o Brasil em função de sua defesa do programa nuclear iraniano.

    5)Seu despeito pelo programa nuclear desenvolvido pela Marinha é notório. Sempre tentou desqualificar as centrífugas desenvolvidas pela MB dizendo que não havia nada de novo nelas e que deveriam ser abertas a inspeção internacional. Ao meu ver tenta desqualificar o programa nacional porque este nunca contou com sua contribuição. É o caso notório “se não fui eu quem fiz, não presta”.

    Uma coisa são alguns indivíduos do governo reconhcerem o caracter discriminatório do TNP e algumas autoridades serem a favor de um artefato nuclear. Outra coisa, BEM DIFERENTE, é a existência de um programa de governo para produzir tal artefato.

    É a mesma coisa que os Sr Obama dizer que é contra armas nucleares (muito fácil dizer), outra coisa é os EUA eliminarem-nas do seu arsenal.

    Leo

  15. Na verdade não queremos, mas no fundo, todas os abusos que as potências fazem contra quem não tem, as mentiras que inventam, tentando nos rebaixar, mesmo sabendo que o Brasil não é inimigo de ninguém, Tudo isso coopera para que tenhamos o pensamento te ter a bomba.
    Alguns de vocês podem achar que TEMOS QUE TER, outros NÃO. Mas se tivermos, será pelo mesmo motivo que o Irã quer. Não virar mais uma vítima com as velhas desculpas de antes.
    Já que estão de olho na nossa água e na nossa terra fértil a décadas.
    Quero ver o que vão inventar para o Brasil. Podemos não ter medo de sanções. Lembremos que o Brasil é maior que a Europa. Sanções não nos parariam.
    Creio que contra o Brasil, só na base dos entreguistas-lesa-pátria ou ICBMs nas nossas usinas e metrópoles.

    Não tenham dó deles. Já deveríamos ter as de hidrogênio e ICBMs.
    O mundo da exemplos de que não há espaço para fracos.
    Ou viramos uma nações militarizada ou viraremos a fazendo pública deles.
    Literalmente sem dono.

    Quem não cuida do seu, fica sem ele.

  16. Acho que os menos entendidos sobre o assunto, aqueles que são contra, ou não entendem como funciona o mundo ou não tem a mínima noção do que seja dissuasão.
    Ter a bomba, não é usar a bomba. Ter já é o bastante.
    Quando sem tem ela e meios para lança-la, não precisamos temer nem o exército mais poderoso do mundo, nem o capeta. Pois com o apertar do botão vermelho, podemos afundar o planeta numa nuvem radioativa. Esse preço nenhuma nação do mundo quer pagar.

    Bomba atômica é como ter músculos, não precisa bater, é só exibir e assustar os outros.

  17. Intruder :
    “Se a Amazônia, não pode ser nossa então, vamos providenciar para que não o seja de mais ninguém! Mantenham-se fora de lá”.

    |o|

    E que nada lá mais nascerá! Rarararar!!!!!!!
    Gostei |o|

  18. Filho da mãe. Se é para ter a arma que ninguém quer que tenhamos, é necessário sigilo.
    Estou achando este senhor lesa-pátria e entreguistas. Tudo o que eles querem é um brasileiro gritando para os quatro ventos que queremos a maltita!
    Se eu soubesse que sim, não falaria para ninguém. Ficaria só na minha mente. Nada sairia da minha boca.

    Nesse mundo, meus queridos, ou cuidamos do que é nosso (o maior tesouro do mundo Amazônia) ou nos chupam, nos quebram, nos matam e nos roubam, e levam até os ossos!

  19. Luiz Medeiros :
    Brasileiro ou não, não sei se este sr. é, em essência ao menos.
    Político ou não, pouco me importa ou interessa. Ele é físico, tem conhecimento técnico e currículo para expor sua posição, além de prestígio internacional.
    Se o entrevistador guiou a entrevista ou não, também não entro no mérito.
    Fato é que para o bem ou para o mal alguns pontos do sr. Goldemberg são precisos e corretos, assim como outros são meramente especulativos e opinativos.
    É fato que o “silêncio” da presidência é alarmante, a falta de um posicionamento é preocupante e não coloco isso para os EUA ou demais do “mundo” e sim para o povo brasileiro e seus vizinhos.
    Não é necessário criar uma esfera de desconfiança em um continente onde a maior parte dos países já nos teme simplesmente por nosso tamanho e dita “postura imperialista”, não é necessário deixar de investir em áreas tão críticas do país para o desenvolvimento de um arma que teremos só para deixar no armário e para arrastar o continente inteiro para a discórdia.
    Vejam o oriente médio. Uma grande prerrogativa do Irã e até justificativa para buscar a bomba é o fato de Israel possuí-la, ou melhor, a possibilidade de Israel possuir (sabemos que é fato).
    Acredito em um mundo que possamos ser potência por nossas forças e ações sem necessariamente ter no armário um máquina de desintegrar pessoas. Acredito que podemos trilhar um caminho diferente para termos nosso espaço no mundo, que não seja o mesmo do eterno “big stick”, não que devemos abrir mão do “stick”, mas armas nucleares não.
    Não quero que meus descentes carreguem o olhar torto de nossos vizinhos que muito mais em comum tem conosco do que nós temos com Europeus ou quaisquer potência nuclear do mundo.
    Quem se impõe pela força e pelo medo, tem sua hegemonia e poderio por um tempo, até que outro vem e desbanca. Quem consegue seu lugar por ações e idéias permanece e perdura.
    De quem o mundo lembra mais? De Jesus Cristo ou de Júlio César? De Ghengis Khan ou de Dalai Lama?
    O domínio das idéias, filosofia e boa ação dos primeiros está aí e permanece (e não falo de religião), mas os impérios dos segundos já viraram pó a muito tempo.
    Creio em Forças Armadas capazes, equipadas e com o melhor, creio em um programa onde o átomo esteja a nosso favor, salvando vidas e ajudando a viver melhor, não matando, creio em um país e um povo que pode mostrar ao mundo um jeito diferente de ser alguém no mundo.

    Amigo, bomba atômica é a maior arma que já foi inventada por um ser pensante na Terra. Não por ela arrasar de tal forma a destruir o próprio planeta, mas é o maior meio de dissuasão do universo.
    Alguém tem coragem de invadir a Coréia do Norte?
    Seu uso é meramente para assustar.
    Agora, imagine isso em um país do tamanho do Brasil. Quem teria coragem de mexer com o país que tem as maiores reservas de urânio do mundo?
    Temos urânio para explodir de uma só vez, de tal forma que o flash que faria, faria o brilho do sol ofuscar por um clarão rápido mas de milhões de graus.
    Vai carbonizar toda a superfície terrestre, mas, nós ganharemos.
    rsrsrsrs

    Entenda, é meramente dissuasão. Não é para usar, só para assustar.

  20. Luiz :
    Filho da mãe. Se é para ter a arma que ninguém quer que tenhamos, é necessário sigilo.
    Estou achando este senhor lesa-pátria e entreguistas. Tudo o que eles querem é um brasileiro gritando para os quatro ventos que queremos a maltita!
    Se eu soubesse que sim, não falaria para ninguém. Ficaria só na minha mente. Nada sairia da minha boca.
    Nesse mundo, meus queridos, ou cuidamos do que é nosso (o maior tesouro do mundo Amazônia) ou nos chupam, nos quebram, nos matam e nos roubam, e levam até os ossos!

    desculpa o fdm

  21. Ainda bem que o governo pensa em levar adiante nosso Programa Nuclear,impedindo que se desmantele os avanços já alcançados.O que me deixa intrigado é , ao que parece, a oposição do físico José Goldemberg.Até parece que ele é contra possuirmos a Bomba.Uma coisa é certa, não podemos abrir mão de nossas riquezas,que somente estarão protegidas se tivermos armas de dissuasão, caso contrário corremos o risco de sofremos ameaças das grandes potências.
    Além do poder nuclear,devemos empreender recursos na modernização de nossas Forças Armadas. Não é possível continuarmos vendo nossos vizinhos adquirirem armamentos de última geração e nós continuarmos com nossas máquinas obsoletas. Precisamos urgentemente de aviões, tanques, navios para defender nossas amazônias ( verde e azul ), nossas fronteiras secas e nosso céu.

  22. Luiz :
    Acho que os menos entendidos sobre o assunto, aqueles que são contra, ou não entendem como funciona o mundo ou não tem a mínima noção do que seja dissuasão.
    Ter a bomba, não é usar a bomba. Ter já é o bastante.
    Quando sem tem ela e meios para lança-la, não precisamos temer nem o exército mais poderoso do mundo, nem o capeta. Pois com o apertar do botão vermelho, podemos afundar o planeta numa nuvem radioativa. Esse preço nenhuma nação do mundo quer pagar.
    Bomba atômica é como ter músculos, não precisa bater, é só exibir e assustar os outros.

    Esse sr .é um “BOCUDO”..ele realmente é BRASILeiro?Estamos em perigo com pessoas = a esse sr.

  23. Alguem tem q calar a boca desse judeuzinho

  24. Este José Goldemberg é um tradicional contestador das liberdades brasileiras, é daqueles covardes que partem do princípio que devemos abaixar as calçãs para aqueles que tem maior poder. De tempos em tempos ele vem as paginas da mídia bater no programa nuclear brasileiro, é daqueles que acha que devemos sempre ser submissos aos americanos, acho que este senhor deveria ficar com a boca fechada, pois ja temos entreguistas falando demais e amídia sempre atenta para dar ouvidos a eles. Conselho de amigo, vai te aposentar de uma vez, pois o nosso serviço secreto também esta se aperfeiçoando e vai começar a ver o porque que tem brasileiros que sempre dão contra o Brasil. Sou da opnião que nossos serviços de inteligencia deveriam dar mais créditos nesta investigação, pois não é de hoje que países interessados no atrazo brasileiro investem bilhões de dólares na cultura, isto ja foi revelado nas paginas de uma revista brasileira e o próprio governo americano ja revelou que continuara ingetando dinheiro em nativos de outros países para que estes sejam cooptado para serem seus porta vozes.
    Basta de traidores ta na hora de começar a pensar mais nisso e espero que a Dilma possa reforçar o caixa da Abin, pois nenhum país de primeiro time deixa seu serviço de informação sem um bom caixa.

  25. Eu tbm respeito uma cascavél, + se possível eu mato a cobra é seus filhotes . Puro respeito.

  26. Este sujeito é incompetente e um grosseiro.
    Querer e dizer que o melhor pro Brasil é o mesmo capitular a pressão americana e assinar o protocolo extra do TNP é muita subserviencia e alem do mais, dizer que o vice josé Alencar esta doente e no fim da vida é um ignomia.
    O Brasil, tem sim que partir para fabricação de armas nucleares pois só assim teremos o respeito que merecemos. O José de Alencar está mais do que certo!!

  27. O Sr. José Goldemberg foi ministro do governo entreguista do FHC. O Brasil se quiser manter o “olho grande” afastado de nossas fronteira terá que usufruir de todos os meios disuassórios possíveis.

  28. Corrigindo o texto. Sabe como é… a pressão subiu!!
    Este sujeito é incompetente e um grosseiro.
    Querer e dizer que o melhor pro Brasil, é capitular a pressão americana e assinar o protocolo extra do TNP é de lascar! Isto demostra o quando o sr. golderberg é subserviente, e alem do mais, dizer que o vice josé Alencar esta doente e no fim da vida é um ignomia.
    O Brasil, tem sim que partir para fabricação de armas nucleares pois só assim teremos o respeito que merecemos. O José de Alencar está mais do que certo!!

  29. A propósito, quando um cidadão brasileiro do nível do Sr. José Goldemberg emitisse um parecer que afronta à soberania nacional era para ser enquadrado numa Lei de Segurança Nacional.

  30. Ja vou dizer a verdade aqui, são muito os Fisicos brasileiros que são contra o progresso brasileiro em armamentos,isso porque a grande maioria deles vai fazer mestrado e doutorado nos EUA, as custas do contribuinte brasileiro,e depois sofrem uma lavagem serebral para defender os EUA, tudo aplicado pelos prefessorzinhos de lá que ja são orientados pelo governo deles é lógico, ou tem alguém que duvida que o governo americano traga os fisicos deles sobcontrole? Pois qualquer cidadão americano que tenha conhecimento cintífico de ponta esta sob o controle do governo, eles tem a ficha completa de todos os intelectuais que trabalhas com produtos senssiveis e de alta técnologia. Lá o serviço de informaçãoes não dorme de touca, só em países subdesenvolvidos o serviço de informação não merece o crédito devido, por isso vão passar séculos na penuria. Se fossemos mandar embora do Brasil agentes infiltrados nas nossas industrias, no congresso no governo, na justiça, nos meios científicos, na imprensa e até nas forças armadas, não teríamos meios de transporte suficiente para carregar tantos espióes.
    Isso não é piada e espero que o próximo governo se de conta disso e tome providencias nescessaria, qualquer país civilizado tem multidões de espiôes a seu serviço e se não fosse assim não chegariam onde chegaram.

  31. Lamentável a opinião deste cidadão, demonstrando desconhecimento em certos pontos.

    Não é possível a construção de um artefato atômico no atual Estado Brasileiro, pois a sua carta fundacional, a Constituição de 88, proíbe expressamente a construção. O Brasil é o único país no mundo comprometido com esta medida no seio do Estado.

    O que se deseja, não é a construção e posse de armamentos atômicos, e sim o conhecimento sobre o mesmo, ao qual o Brasil não pode abrir mão, sob pena de grave e IRREPARÁVEL prejuízo a NOSSA soberania.

    Ademais, reafirma-mos o compromisso expresso em nossa Constituição com os países detentores de vastos estoques de armas nucleares através da assinatura do TNP (favor não rir, é sério).

    Com todo o respeito possível a este Sr., o que o mesmo poderia falar sobre os países que nunca fizeram este compromisso, e muito menos assinaram o TNP, e que se armaram… e estes mesmos, que além de capacidade nuclear são fonte de instabilidade em suas regiões e desrespeitam a reinteradas decisões da comunidade internacional…

    Qual o interesse desta entrevista…

    Este senhor é globalista ou nacionalista…

    Tornar o mundo mais seguro ou apenas defender interesses de Estados Soberanos, e diga-se de passagem, que não é o NOSSO…

    Em relações entre Estados o que reza não são boas intenções e sim o pragmatismo. A política é arte do possível.

    PS. Com a revolução da informação que ainda se processa, opiniões absurdas apenas baseadas na sua própria repetição para obter credibilidade, terão cada vez menos espaço. Acordem, o mundo mudou radicalmente e não é mais possível o uso de máscaras por muito tempo.

  32. Só para completar a lista imensa de riquezas que possuimos:

    – A maior floresta tropical do mundo
    – A maior bacia hidrográfica do mundo
    – Possivelmente, 100 bilhões de barris de petróleo no pré-sal
    – Possivelmente, outros tantos bilhões de barris de petróleo na Amazônia
    – US$ 1 trilhão em madeira-de-lei que podem ser extraídos de forma contínua e sem degradação
    – As maiores reservas de tório do mundo
    – A 6ª (possivelmete a 2ª ou 1ª) maior reserva de urânio do mundo
    – 200 milhões de brasileiros
    – Mais de 7.000 km de litoral
    – Mais de 16.000 km de fronteiras terrestres
    – 8,5 milhões de km² de superfície terrestre
    – 3,5 (4,4) milhões de km² de Amazônia Azul (ZEE)
    – O maior parque industrial da América Latina

    Se não são motivos para termos REAL poder de dissuasão, não sei quais seriam…

    Acorda Brasil! Eles estão de olho em suas riquezas há tempos! Avante com o VLS e o Programa Nuclear! Processe todo plutônio que puder! Se formos ameaçados, que se construa ogivas termonucleares e os meios de lançamento…

  33. Primeiro vamos nos preocupar em ter como joga-la depois nós nos preocupamos em fazer a bombinha.Agora esses traidores o minimo pra eles é a forca.

  34. AE galera esssa revista faz parte do pig partido da impresa golpista
    e isso e para tentar fazer a imagem do lula de terrorista nao acreditem nessa porcaria desa entrevista !!

    Mas que o brasil tem que ter bombas H isso sim tmos que ter muitoas o mesmo tanto que EUA ea russia !!!

  35. Em parte eu concordo com ele, José de Alencar e Nelson Jobim não têm nada que ficar falando de bomba pra lá e pra cá, tinha é que fazer na moita mesmo, para que quando descobrissem já tivéssemos algumas prontas

  36. Da nojo ver brasileiro assim que opina contra o país.

    devemos ter a bomba atomica e meios de lançarla, para que o possivel invasor entenda que o buraco aqui e mais embaixo.

    creio que sempre temos em mente alguma possivel ameaça a nossa região amazonica, portanto a nossa integridade.

    desde que o mundo é mundo, quem pode mais chora menos, e agora mesmo chorariamos muito.

    sou favoravel a detonar não somente a Amazonia (em caso de verdadeira ameaça e possivel perda da nossa soberania) com armas nucleares e de paso detonar varias regioes sensiveis pelo mundo como a antartida, se o Brasil vai ser mutilado, a mim pessoalmente provocaria o caos mundial.

    que os norte americanos e demais lacaios (comunidade internacional) façam o que queiram desde que não nos toquem os eggs.

    NUKE+MISSIL BALISTICO+BOMBA TERMONUCLEAR

    brasileiro até a medula.

  37. e anhado:

    pra defender o Brasil de uma covarde agressão, sou favoravel até ao terrorismo, meu fanatismo é o Brasil.

    repito devemos ter nojo de brasileiros como esses, não são brasileiros, são uns vendidos, apatridas, lacaios, párias da nossa sociedade.

    ele fala de retaliações e pressões, como se a gente estando com uma economia forte e integrada não pudesse pressionar também

    e mais, iqual que entramos no TNP podemos sair.

  38. pra mim que esse cara é um sionista é esta com raiva porque o Brasil apoiou o Irã.

  39. Todo mundo tem direito a ter opinião!
    Agora ele contextou ate mesmo o desenvolvimento do VLS, com todo respeito ao senhor José Goldemberg, se assinamos o protocolo adicional do TNP, eles vão querer um tratado adicional para o Programa Espacial.
    Ter opiniões pessoais é salutar para o desenvolvimento da democracia, o problema é qdo o individuo nao sabe discernir o momento histórico.
    O senhor Goldemberg incorporou aquele “jeitão” da década de 60,70 e 80, onde era salutar ser de esquerda e contextar tudo o que os militares desenvolviam, tanto as boas com as más ações.
    Senhor Goldemberg, o senhor poderia me dizer o que os USA fazem na famosa Área 51, nós enquanto cidadãos deste planeta nao temos o direito de saber o que eles fazem lá.”Eles podem estar criando máquinas de destruição em massa”!
    Porque em vez de estar preocupado se o Brasil esta ou nao desenvolvendo a bomba atômica, o senhor não usa toda a sua ilibada reputação para defender o direito que seu país tem a ter um Programa Espacial, um Programa Nuclear.
    Porque nao critica as ONGS que estão metendo a mão na Amazônia!
    Porque nao critica um video que esta na internet onde um cidadão norte-americano,diz abertamente que a Amazônia é deles.
    E principalmente, porque nao critica os países que ja tem a bomba atômica e que nunca irão se desfazer delas, por motivo algum neste mundo.
    Os tempos passaram senhor José Goldemberg, não estamos mais na ditatura militar, agora temos um governo eleito pela sociedade brasileira, criticas efusivas e sem sentido não colam mais, o povo está livre para pensar, criticar, e eleger os seus governantes.
    Se o senhor não concorda com os rumos que a politica nuclear brasileira esta tomando, POR FAVOR, concorra a CÂMARA FEDERAL, LA O SENHOR PODERÁ CONTEXTAR O QUE QUISER NESTA POLÍTICA NUCLEAR.

  40. Soma-se a isto tudo, o único no mundo com matriz energética a um passo de ser sustentável (biocombustíveis de 2G e nucleares)em larga escala com baixa dependência de petróleo (interno) e domínio nacional completo de todas as tecnologias críticas associadas e com imensa e sofisticada agricultura.

  41. O cara é velho, primata, por isso essas opiniões. Tanta coisas piores para se criticar o cara vem falar besteiras. Essa cambada de velhos só pensa em seu próprio interesses “no bolso”. tá nem ae para o Brasil. O país tem que se renovar, pessoas jovens, pensamento para frente…

  42. A Salada Atômica do Sr. Goldemberg:

    Do “Irã” aos “tempos da ditadura” (anticomunista).

    “Motivos não faltam. Eles vão desde o apoio ao programa nuclear do Irã até as declarações de membros do primeiro escalão, como o vice-presidente José Alencar. Ele defende o desenvolvimento de armas atômicas. Parece uma volta aos tempos da ditadura”.

    Mais um “Formador de Opiniões” local acionado pelos sionistas.

    Utiliza-se das habituais manipulações semânticas para confundir e desorientar, só faltou “encaixar” o Holocausto e o antissionismo ou antijudaísmo. (Já que o termo semita, forçosamente utilizado de forma diversionista, identifica descendentes de Sem, que podem ser tanto árabes como judeus entre outros).

  43. Todo mundo sabe quem é José Goldemberg.Por que ele não fala das bombas de Israel????

  44. Aldo Rebelo: a comida vai cair do céu
    30 de junho de 2010
    Por Aldo Rebelo (PCdoB/SP):

    A autora principal do relatório é Shari Friedman, ex-funcionária do governo Clinton, quando trabalhou na Environmental Protection Agency (EPA, a Agência de Proteção Ambiental), analisando políticas domésticas de mudanças climáticas e competitividade internacional. Ela também fez parte da equipe norte-americana de negociações para o Protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos se negaram a assinar.

    O tema do relatório é a perda de competitividade da agroindústria norte-americana diante dos países tropicais, principalmente o Brasil. A tese principal do estudo é que a única forma de conter essa perda de competitividade é reduzir o aumento da oferta mundial de produtos agropecuários, restringindo a expansão da área agrícola nos países tropicais pela promoção de políticas ambientais internacionais mais duras.

    Segundo o relatório, “a destruição das florestas tropicais pela produção de madeira, produtos agrícolas e gado tem levado a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com a produção americana”. Desse modo, “a agricultura e as indústrias de produtos florestais dos Estados Unidos podem beneficiar-se financeiramente da conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas”.

    O estudo avalia que “acabar com o desmatamento por meio de incentivos nos Estados Unidos e da ação internacional sobre o clima pode aumentar a renda agrícola americana de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030”. Esse aumento incluiria benefícios diretos de US$ 141 bilhões, decorrentes do aumento da produção de soja, carne, madeira e substitutos de óleo de palma, e economias indiretas de US$ 49 bilhões, em razão do menor custo da energia e de fertilizantes, pela redução das medidas compensatórias associadas à diminuição das florestas tropicais, ou seja, na medida em que os países tropicais poluírem e desmatarem menos, eles poderiam poluir e desmatar mais, sem ter de pagar por isso comprando créditos de carbono e outras medidas mitigadoras.

    A candura com que eles tratam do tema é comovedora. O estudo revela que na cabeça deles não passamos mesmo de um fundo de quintal que precisa ser preservado para que eles possam destruir o resto do mundo com a consciência tranquila e, principalmente, com o bolso cheio.

    Já vai longe — e sem saudades — o tempo em que a sociedade brasileira se curvava, sem questionamentos e sem esperneio, à tutela dos países ditos do Primeiro Mundo. Hoje é inadmissível pensar que países livres tenham de se submeter às manipulações econômicas de outras nações.

    O aspecto trágico dessa proposta é a completa ausência de responsabilidade social dos agricultores norte-americanos, que veem a agricultura apenas como uma forma de aumentar sua própria fortuna, e não como a solução para a questão da fome no mundo. Ao produzir mais alimentos — e, com isso, mantendo seus preços mais acessíveis aos países pobres —, o Brasil ajuda a evitar que essa epidemia terrível se espalhe ainda mais no planeta.

    Houve ainda uma época em que a divisão internacional do trabalho imposta pelos países ricos reservava para eles a produção de bens manufaturados e aos países pobres, o fornecimento de bens agrícolas e matérias-primas. Hoje se vai estabelecendo uma nova divisão: os Estados Unidos e a Europa transformaram-se em economias de serviço e grandes produtores e exportadores agrícolas, enquanto a produção industrial se deslocou para a Ásia.

    Nesse novo esquema, países como o Brasil deveriam, na opinião deles, cumprir um novo papel: tornar-se uma espécie de “área de preservação permanente global”. Com isso se resolveriam dois problemas: o comercial, pois sua produção agrícola ineficiente se viabilizaria pela redução da oferta e pelo aumento dos preços internacionais; e o ambiental, porque garantiríamos a compensação necessária para que eles continuem a manter seu atual padrão de consumo, que exige a exploração dos recursos naturais globais acima da capacidade que a natureza tem de repô-los.

    Tudo isso funcionaria muito bem, não fosse o fato de sermos um país de mais de 190 milhões de habitantes, que precisam satisfazer as mesmas necessidades básicas que os americanos e europeus e têm as mesmas aspirações de progresso material e espiritual, cada vez mais parecidas e universais no mundo globalizado. Sim, nós também temos direito à felicidade nos mesmos moldes dos europeus ocidentais e dos norte-americanos!

    Faz sentido, portanto, a defesa “desinteressada” que eles fazem dos chamados “povos da floresta”. Além de sua expressão quantitativa reduzida, esses brasileiros têm um padrão de consumo que não compete com eles no uso dos recursos naturais e torna perfeitamente viável o esquema de “fazendas lá e florestas aqui”.

    Só não dizem o que fazer com os 190 milhões de nossa população que não vivem nas florestas e precisam produzir comida e outros bens para ter um padrão de vida digno. Para estes eles têm a solução que já aplicam na África, depois de arruinarem a produção local de algodão, milho, tomate e outros alimentos, com os subsídios milionários que dão aos seus próprios fazendeiros: a chamada “ajuda humanitária”.

    A continuar nesse ritmo, em vez de comprar comida nos supermercados, vamos acabar tendo de esperá-la cair do céu em fardos atirados pela Força Aérea Americana ou distribuídos pela Cruz Vermelha e pelo Greenpeace.

  45. as opçoes politicas desse sujeito o tornam suspeito.Esse é um daqueles que nada de bom acrescentou ao Brasil, e obviamente nunca acrescentara.Só abre a boca prá falar besteira, com interesses politicos mesquinhos.

  46. Marco Aurelio :
    Aldo Rebelo: a comida vai cair do céu
    30 de junho de 2010
    Por Aldo Rebelo (PCdoB/SP):
    A autora principal do relatório é Shari Friedman, ex-funcionária do governo Clinton, quando trabalhou na Environmental Protection Agency (EPA, a Agência de Proteção Ambiental), analisando políticas domésticas de mudanças climáticas e competitividade internacional. Ela também fez parte da equipe norte-americana de negociações para o Protocolo de Kyoto, que os Estados Unidos se negaram a assinar.
    O tema do relatório é a perda de competitividade da agroindústria norte-americana diante dos países tropicais, principalmente o Brasil. A tese principal do estudo é que a única forma de conter essa perda de competitividade é reduzir o aumento da oferta mundial de produtos agropecuários, restringindo a expansão da área agrícola nos países tropicais pela promoção de políticas ambientais internacionais mais duras.
    Segundo o relatório, “a destruição das florestas tropicais pela produção de madeira, produtos agrícolas e gado tem levado a uma dramática expansão da produção de commodities que competem diretamente com a produção americana”. Desse modo, “a agricultura e as indústrias de produtos florestais dos Estados Unidos podem beneficiar-se financeiramente da conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas”.
    O estudo avalia que “acabar com o desmatamento por meio de incentivos nos Estados Unidos e da ação internacional sobre o clima pode aumentar a renda agrícola americana de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030″. Esse aumento incluiria benefícios diretos de US$ 141 bilhões, decorrentes do aumento da produção de soja, carne, madeira e substitutos de óleo de palma, e economias indiretas de US$ 49 bilhões, em razão do menor custo da energia e de fertilizantes, pela redução das medidas compensatórias associadas à diminuição das florestas tropicais, ou seja, na medida em que os países tropicais poluírem e desmatarem menos, eles poderiam poluir e desmatar mais, sem ter de pagar por isso comprando créditos de carbono e outras medidas mitigadoras.
    A candura com que eles tratam do tema é comovedora. O estudo revela que na cabeça deles não passamos mesmo de um fundo de quintal que precisa ser preservado para que eles possam destruir o resto do mundo com a consciência tranquila e, principalmente, com o bolso cheio.
    Já vai longe — e sem saudades — o tempo em que a sociedade brasileira se curvava, sem questionamentos e sem esperneio, à tutela dos países ditos do Primeiro Mundo. Hoje é inadmissível pensar que países livres tenham de se submeter às manipulações econômicas de outras nações.
    O aspecto trágico dessa proposta é a completa ausência de responsabilidade social dos agricultores norte-americanos, que veem a agricultura apenas como uma forma de aumentar sua própria fortuna, e não como a solução para a questão da fome no mundo. Ao produzir mais alimentos — e, com isso, mantendo seus preços mais acessíveis aos países pobres —, o Brasil ajuda a evitar que essa epidemia terrível se espalhe ainda mais no planeta.
    Houve ainda uma época em que a divisão internacional do trabalho imposta pelos países ricos reservava para eles a produção de bens manufaturados e aos países pobres, o fornecimento de bens agrícolas e matérias-primas. Hoje se vai estabelecendo uma nova divisão: os Estados Unidos e a Europa transformaram-se em economias de serviço e grandes produtores e exportadores agrícolas, enquanto a produção industrial se deslocou para a Ásia.
    Nesse novo esquema, países como o Brasil deveriam, na opinião deles, cumprir um novo papel: tornar-se uma espécie de “área de preservação permanente global”. Com isso se resolveriam dois problemas: o comercial, pois sua produção agrícola ineficiente se viabilizaria pela redução da oferta e pelo aumento dos preços internacionais; e o ambiental, porque garantiríamos a compensação necessária para que eles continuem a manter seu atual padrão de consumo, que exige a exploração dos recursos naturais globais acima da capacidade que a natureza tem de repô-los.
    Tudo isso funcionaria muito bem, não fosse o fato de sermos um país de mais de 190 milhões de habitantes, que precisam satisfazer as mesmas necessidades básicas que os americanos e europeus e têm as mesmas aspirações de progresso material e espiritual, cada vez mais parecidas e universais no mundo globalizado. Sim, nós também temos direito à felicidade nos mesmos moldes dos europeus ocidentais e dos norte-americanos!
    Faz sentido, portanto, a defesa “desinteressada” que eles fazem dos chamados “povos da floresta”. Além de sua expressão quantitativa reduzida, esses brasileiros têm um padrão de consumo que não compete com eles no uso dos recursos naturais e torna perfeitamente viável o esquema de “fazendas lá e florestas aqui”.
    Só não dizem o que fazer com os 190 milhões de nossa população que não vivem nas florestas e precisam produzir comida e outros bens para ter um padrão de vida digno. Para estes eles têm a solução que já aplicam na África, depois de arruinarem a produção local de algodão, milho, tomate e outros alimentos, com os subsídios milionários que dão aos seus próprios fazendeiros: a chamada “ajuda humanitária”.
    A continuar nesse ritmo, em vez de comprar comida nos supermercados, vamos acabar tendo de esperá-la cair do céu em fardos atirados pela Força Aérea Americana ou distribuídos pela Cruz Vermelha e pelo Greenpeace.

    Para o 190 milhões de brasileiros, usaram vírus para nos matar.
    Ainda acho que a AIDS foi modificada em laboratório para matar os pobre da Terra, incluem-se os africanos e os asiáticos.

  47. Em primeiro lugar: para entreguistas o paredão.
    Em segundo: temos que desenvolver a bomba e os meios de lançá-las.

  48. Nacionalismo Já!

  49. O Brasil precisa tanto de uma bomba atômica quanto um peixe precisa de uma bicicleta.
    Vamos usá-las contra quem?
    Contra os imperialistas americanos quando eles vierem roubar a Amazônia ou o Pré-Sal? Nossa! Que genialidade!
    Ou vamos jogar no Paraguai por conta da questão do contrabando?
    Ou vamos só deixá-las vazando em algum depósito para podermos esbravejar que merecemos um lugar no CS da ONU porque temos a bomba e somos “maldosos”?
    Sem falar que quando tivermos uma, elas já estarão obsoletas.
    Mas para a turma dos “patriotas” de plantão que gostam de procurar cabelo em ovo e chifre em cabeça de cavalo, bem que seria ótimo fabricarmos algumas. Tipo umas 50 ou 100. Não! Vamos produzir umas 300 para que tenhamos mais que os “sionistas”. rsrsrs.
    Claro, esses “patriotas” não irão ajudar a resolver os problemas que essas armas antiquadas e ineficientes irão trazer ao Brasil, mas eles, os “patriotas”, não se importam com isso, desde que arrotem caviar após comer um pão com mortadela e que possam bater no peito dizendo que agora o Tio Sam que se cuide porque nós também as temos. O Brasil e os brasileiros que se “dane”.
    Tremei mundo!!!! O país do samba, do futebol e da corrupção agora tem sua bomba nuclear. Aí de quem se meter com a gente.

    Obs: “dane” não é a propriamente a palavra que mais se adequa ao texto.

  50. Tenho realmente minhas dúvidas se possuir armamento nuclear a solução mágica para termos os respeito que queremos.

  51. Luiz, meu xará,
    Concordo e entendo com seu ponto, sobre dissuasão sobre “ser para assustar”, tudo bem.

    Mas isso não tira a validade do que falei e nem muda meu ponto. Assino embaixo também do que disse o Bosco.

    Uma vez vi em algum lugar algo do gênero:
    “Espadas são armas e seu objetivo não é outro que não seja a agressão, ferir ou tirar a vida do oponente, por mais que você use uma espada sem lâmina, ou uma lâmina invertida, ela permanecerá sendo uma espada e permanecerá sendo uma arma e permanecerá tendo o objetivo último de ceifar vidas”.

    Não penso em utopia de se viver em um mundo sem armas, sei que isso é impossível ao menos por muito (e muito) tempo. Mas o fato é que a arma nuclear “é a maior arma que já foi inventada por um ser pensante na Terra.” como bem citado pelo meu xará.
    Não sei se é o maior poder de dissuasão da galáxia (não sei o que ET’s podem fazer), mas de fato é muito poder e por isso mesmo acho que trata muito mais de um risco do que de um benefício.

    Poder é algo tentador, e perigoso não podemos prever o futuro, não sabemos em que situação que alguém detendo poder nuclear pode acordar de mal humor e decidir explordir metade do planeta, pensamento bobo, tolo, certeza que vários devem pensar isso, mas ainda sim não pode ser descartada a possibilidade, afinal, alguém pode me dar um argumento plausível para a utilização dos dois artefatos no Japão na Segunda Guerra?
    Creio que ali o caso foi de muito mais vaidade do que qualquer outra razão.

    Não acho que o poder do artefato nuclear venha de sua capacidade de “dissuasão” ou de “assustar” e sim vem pela poder em si que ele representa. Varrer uma cidade inteira limpar vários quilometros quadrados e ainda deixar lixo o bastante para impedir a ocupação do lugar por algumas décadas.

    É questão de opnião, não concordo com tudo que o sr. Goldemberg fala, pelo contrário, quero que o programa nuclear brasileiro avance porém dentro dos limites legais (o que é um ponto onde o sr. Goldemberg acerta, dado que não temos o histórico de estabilidade política suficiente para provar ao mundo que nossa constituição não será “reescrita” dentro dos próximos 20 ou 30 anos).

    Talvez seja pedir demais, porém aos mais eufóricos com a possibilidade de ter tal armamento, eu gostaria de sugerir, de modo a acrescentar na discussão do tema, que se veja com cuidado o que foi o Brasil em termos políticos no século 20, e daí devemos parar e pensar até se questionar algo como: “se eu estivesse em outra condição eu confiaria neste país, com este histórico?”

    Senhores, sou brasileiro, amo meu país e não quero vê-lo como vassalo no mundo, mas por isso mesmo que devemos ter um senso crítico sobre nosso próprio país em um nível muito mais contundente daquele que se vê hoje nos grandes centros. A falta de capacidade de auto-análise ou auto-crítica pode ser um dos maiores defeitos das grandes potências de hoje, isso os torna arrogantes e donos de decisões que todos nós aqui reprovamos, então vamos seguir este caminho?

    Somos uma grande democracia no momento estável, porém que devemos trilhar ainda algum caminho antes de que o mundo inteiro nos veja com bons olhos, como tanto se almeja, e não acredito que o método mais adequado seja “batendo o pé na porta e botando a espada na mesa”.

    Já vimos impérios ascenderem e caírem, já vimos o mundo mudar nos 500 e poucos anos de nossa história, e se agora é nossa hora, porque vamos fazer a mesma fórmula? Por que um país que cresceu com o seu jeito e com sua cultura, fazendo-o não somente uma grande massa de território mas também um grande povo em sua diversidade, tem de trilhar pelos passos do medo que outros fizeram antes.

    Maquiavel dizia “prefira ser temido, do que ser amado”, mas por que ser “respeitado” tem necessariamente que ser pela força, ou pelo poder, não é possível respeito por admiração? Por ações?

    Eu seguirei o meu país, qualquer que seja o rumo que ele decidir tomar, mas a auto-crítica e consciência devem ser pontos chaves para o futuro de uma nação que tem grandes pretensões. Se o caminho a ser seguido for o de armas nucleares eu não criticarei, mas também não posso apoiar.
    Já disse antes e repito, não quero o peso dessa responsabilidade para meus descentes, quero que eles vivam em um mundo preferencialmente sem o risco de uma arma de destruição desse porte existir e portanto sou 100% favorável ao desarmamento total dos meios nucleares do mundo, infelizmente os “grandes” não querem, mas novamente, é só por isso que temos de ter?

    Respeito, não precisa ser conquistado, ele pode muito bem ser construído ou cultivado.

  52. Enquanto o custo de uma limpeza ambiental forem maiores que de uma guerra atômica, as armas nucleares ainda serão um grande elemento de dissuasão.

  53. Sabiamente já diziam os Romanos “Contra a força não há resistência”. Também disse certa vez John Acton, Lorde e historiador Inglês: “O poder corrompe e o poder absoluto, corrompe, absolutamente”.
    Pois bem, os EUA possuem esse poder absoluto há várias décadas e reservam para si o direito de usá-lo contra quem quiserem quando e da forma que assim o desejarem. Estiveram por um triz de usá-lo contra a Coreia do Norte em 1969 e, mais recentemente, travestida de “arma tática”, contra os Bunkers fortificados de Sadan Hussein, mesmo sabendo que este NÃO dispunha de nenhum meio de agressão, minimamente equivalente.
    Por isso volto a insistir: Devemos nos armar, nem que seja porque não temos mínimamente condições de nos opor aos EUA ou aos demais que possuem tal arma.
    Ou então, vamos ter de aceitar o que desejarem nos tirar. Neste dia será tarde demais para fazer qualquer coisa.
    Nosso País possui recursos cada vez mais escassos e que serã cada vez mais cobiçados. Isto é fato! Pode ser daqui a cinco, dez, ou vinte anos mas esse dia de lutarmos pelo que é nosso chegará, podem estar certos disso.
    Tôlo ou entreguista é quem pensa o contrário.
    Intruder

  54. Um mundo sem ogivas nucleares seria o paraíso dos fabricantes de armas e países com intenções expansionistas.

    Desculpe discordar de alguns colegas, mas sou realista.

  55. Armas nucleares são boas como meio de dissuasão. Por que EUA e URSS nunca entraram em guerra? Porque ambos estavam armados até os dentes com armas nucleares – foi por isso. Por que Paquistão e Índia nunca escalaram num conflito sério – pelo menos desde 98, quando o Paquistão anunciou a posse de tais armas? Provavelmente porque ambos também têm armas nucleares.

    Como Tucídides disse sobre as relações internacionais: o poder maior explora o poder menor. Isso é inevitável e parte da natureza humana.

    Quando dois países possuem armas nucleares, seus poderes se nivelam. Que um seja muito mais desenvolvido que o outro em outros aspectos, não importa. Aqueles que são contra a posse de armas nucleares por parte do Brasil, não são realistas. Não são realistas porque não entendem que a posse de tais armas são o escudo mais seguro de nosso país contra países expansionistas. Ou isso, ou não são patriotas.

  56. uirapuru :
    Alguem tem q calar a boca desse judeuzinho

    Marco Aurelio :
    Todo mundo sabe quem é José Goldemberg.Por que ele não fala das bombas de Israel????

    roberto correia matos :
    A propósito, quando um cidadão brasileiro do nível do Sr. José Goldemberg emitisse um parecer que afronta à soberania nacional era para ser enquadrado numa Lei de Segurança Nacional.

    Ele serve ao estado sionista e usa os outros p esse fim, Se fosse no estado sionista eles estaria preso por apenas + 15 anos como ocorre com um físico dissidente, é lá é uma bela democracia.

  57. Totalmente político a entrevista desse senhor octogenário.
    Diga-se de passagem ele tem participado como ministro em governos do atual partido de oposição ao governo que ele se refere. Ficaria impossível de imaginar que esta entrevista não teria um viés político, ainda mais em ano de eleição presidencial.
    Para variar o jornal sempre esquece de mostrar sua participação em governos anteriores.

    Confiram vocês no link da Wikipédia:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Goldemberg

  58. Pessoal,
    Estamos em uma democracia onde reina o pluripartidarismo. Nesse tipo de organização político-social os diversos membros da sociedade, chamados de cidadãos, se filiam ao partido no qual mais se identifica.
    Se as idéias do entrevistado fossem concordes com a do atual governo ele seria filiado ao PT e provavelmente teria cargo no governo de Lula.
    Pode causar espanto a muitos mas existem cidadãos que pensam diferente dos atuais membros do governo petista e se filiam a outros partidos.
    Em relação ao fato dele não incentivar uma corrida armamentista nuclear na AL e não ver com bons olhos uma suposta intenção do atual governo em desenvolver armas nucleares, é direito dele ter essa opinião.
    Cada um tem uma idéia própria do que é melhor ou pior para seu país. Eu por exemplo, acho que as maiores ameaças ao nosso país estão dentro de nossas fronteiras e não na América do Norte, Israel, China, Irã,
    Europa, ou coisa que o valha, por isso acho que bombas nucleares de nada valeriam contra o inimigo interno.
    Se todos pensassem iguais não haveria necessidade de mais de um partido político e não haveria necessidade de eleições diretas onde as mais diversas correntes de pensamento são colocadas para apreciação e julgamento da sociedade.

  59. “as maiores ameaças ao nosso país estão dentro de nossas fronteiras”
    Bosco assino embaixo!
    e acho que muitos fariam o mesmo, ja que não vejo que o brasileiro médio pense que o país está ameaçado pelos EUA.
    Menos ainda por Israel, que é um parceiro comercial do Mercosul.
    Deixando as diferências a respeito da região de Palestina etc, Israel é visto no Brasil como um aliado confiável, até para desnvolver projetos militares conjuntos.
    No caso da Inglaterra, acho que o papel do Brasil será mediar para chegar a um acordo com a Argentina, porque no futuro o país vai precisar dos dois, UK e AR para compartilhar a vigilância do atlântico sul.
    A Inglaterra do futuro vai ser infinitamente fraca, ela tem um PIB de 2 e uma dívida externa de 9 bi. Também seu filho os EUA vão ser fracos, os dois vão ser nossos aliados nas próximas décadas.
    ———————
    Então, o problema é outro, o problema é que o Goldemberg MENTE.
    ele pode ser de qualquer partido, mas ele está MENTINDO.

  60. Para quem nao sabe, nao estamos atras de prestigio, e nem tampouco queremos o respeito de ninguem, nesse mar de imoralidade que reina na esfera internacional. Nosso objetivo eh independencia politica, soberania nacional, queremos ser os senhores de nosso proprio destino. O que nos interessa, realmente, eh a defesa dos interesses e patrimonio do povo brasileiro e nao os da ONU – que reflete a vontade de apenas 05 paises que usam o CS da organizacao para satisfazerem as suas proprias necessidades e que arrogantemente se auto-proclama “comunidade internacional”. Queremos ter a capacidade de defender o mais rico patrimonio nacional do planteta, que,indiscutivelmente, eh brasileiro. O Brasil nao eh um “pais de todos”, ele eh nosso, do CIDADAO BRASILEIRO e nao de elites entreguistas!!!!! Os vira-latas de plantao costumam distorcer os reais interesses nacionais, desviam o foco para camuflarem seu entreguismo!!!! Senhor Julio, parabens pelo seu comentario, uma palavra, NACIONALISMO!!!!!

  61. Judeu traidor da pátria!

  62. A finalidade dos grandes mestres e derrubar seu dissipulo. Ate chegar o dia em que o dissipulo nao caira mais. Ai, uma era tera passado.

  63. Um conflito entre potências nucleares não terá vencedor e nem existirá empate técnico, fatalmente só terá perdedores – inclusive os que não participarem do conflito.

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