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Exclusivo: Programas ERA, (MINERVA, ATENA, NEPTUNO)II

In Aviões de Combate, Defesa, Plano Brasil, tecnologia on 24/08/2010 by E.M.Pinto Marcado: , ,

https://i0.wp.com/www.spotter.com.br/embraer/embraer_190_03.jpg

Autor: E.M.Pinto

Plano Brasil

Prefácio

Em 2006 publicamos no site Defesa BR os artigos Projeto MINERVA e ERA incorporado no projeto OLIMPO, que em suma apresentavam as minhas visões acerca da possibilidade de desenvolvimentos de aeronaves baseadas na célula EMB-195.

Naquela altura propus a utilização das células do EMB 195 para as funções sensoriamento remoto (R-195) Alerta antecipado (E-195), patrulha marítima (denominado N-195) posto meteorológico (W-195) entre outras versões tal como a versão VIP de transporte especial.

Pode-se dizer que pelo menos uma delas se realizou porém na célula do seu modelo menor o EMB-190 dos quais a Força aérea Brasileira opera dois modelos em substituição aos antigos Boeing 737 apelidados jocosamente de “sucatinhas”.

Os novos modelos VC-2 como são chamados são extremamente modernos e apesar de menores que os seus predecessores cumprem satisfatoriamente a tarefa de substituí-los.

O tempo passou e uma atualização do programa Minerva fazia-se necessária, tendo isto em conta dando continuidade as simulações e proposições que faço no Plano Brasil, resolvi atualizar o Minerva com a apresentação dos programas MINERVA,  ATENA e NEPTUNO que apresentavam variantes de aeronaves baseadas na célula do KC-390.

Porém sem desconsiderar a possibilidade de se outras versões de aeronaves da EMBRAER as quais julgo até mesmo serem mais indicadas as funções que se propõe, resolvi atualizar o programa tendo como base a célula do EJet-190 o qual já se encontra em operação no GTE, sobre esta célula, proponho aqui as seguintes variantes:

  • E-190: Subprojeto- MINERVA II- Aeronave de alerta antecipado.
  • R-190: Subprojeto- ATENA II – Aeronave de inteligência eletrônica e censoriamente Remoto (ISR).
  • P-190: subprojeto- NEPTUNO II- Aeronave de Patrulha Marítima.

E como é óbvio, não poderia de deixar de mencionar a variante de transporte especial o VC-190 ou como é oficialmente denominado VC-2.

Apenas considerarei aqui os detalhes e especificações das aeronaves uma vez que o que propunha de desenvolvimentos está feito nos respectivos programas descritos no projeto ATLAS (clique aqui para ler) focarei sim na proposição da célula e alguns detalhes que julgo pertinentes.

VC-190 Subprojeto- ERA

http://fl410.files.wordpress.com/2009/12/vc-2.jpgVC-2 ao serviço do Grupo de Transporte Especial GTE.

Seguindo os passos de sucesso do programa ERJ-145, a  Embraer apostou no desenvolvimento de uma nova família de aeronaves a jato de maior capacidade, o novo modelo seria concebido para  70, 90 e 122 passageiros, possuindo versões intermediárias.


https://i0.wp.com/www.portalcr.com.br/images/stories/artigos/Artigos_Portal_CR/embraerexecutivos_mercados.jpgA família de jatos executivos oferecidos atualmente pela EMBRAER consagram-se em sucessos absolutos nos mercados em que competem, as solução oferecidas pela EMBRAER tornaram-se sinônimo de eficiência, elegância e segurança, marca que se destaca no cenário internacional.


O fabricante partiu de um programa totalmente novo, todas as versões compartilham de uma gama enorme de sistemas comuns, os E-Jets tornaram-se um sucesso comercial global tornando o fabricante brasileiro o 1º do mercado mundial nos seguimentos em que compete.


https://i0.wp.com/www.defesanet.com.br/imagens/embraer/supplier/parts.jpgA empresa conseguiu conciliar o desenvolvimento de aeronaves com as parcerias estrangeiras, apesar de ser a detentora dos projetos e quem de fato desenvolve os seus programas a EMBRAER conta hoje com a terceirização de muitos serviços, a necessidade levou a isto, entretanto a resultado foi o desenvolvimento rápido, de baixo custo e uma resposta mais rápida ao mercado do que o seus concorrentes podem prover.

Mesmo nascendo praticamente em um momento de crise no setor aéreo em decorrência dos atentados de 11 de Setembro e posteriormente da crise financeira global a EMBRAER conseguiu lograr êxito com seus programas protagonizando uma luta acirrada com seus competidores pelo domínio do mercado de jatos civis de categorias entre 70-122 passageiros e o mais importante, posicionando-se na vanguarda como a maior do seguimento.


https://i0.wp.com/blogimages.bloggen.be/robinbamps/510003-c657cdf7a6ffa2dd86732d0d6ab407f1.jpgVC-2 ao Serviço do GTE, a partir da introdução destas aeronaves o GTE passou a  contar com uma aeronave mais econômica e segura nas missões de transporte de autoridades.

Em Junho de 2008, a Força Aérea Brasileira lançou a EMBRAER os requisitos para a aquisição de duas aeronaves Ejet- 190, destinados ao transporte de autoridades o programa visava a substituição dos antigos Boeing 737-200, conhecidos como VC 96.


O estandarte verde amarelo atualmente utilizado pelo GTE tem servido de propaganda para o produto brasileiro no exterior, a FAB conta com uma aeronave extremamente moderna e que em nada deixa a desejar aos demais transportadores VIP estrangeiros.

As aeronaves escolhidas seriam os modelos da nova série Embraer Lineage 1000, versão VIP do Embraer 190. A primeira aeronave denominada Bartolomeu de Gusmão foi entregue em Setembro de 2009 e receberam a designação VC-2. Um segundo modelo denominado Augusto Severo, foi entregue no dia Dezembro de 2009.

Ambas as aeronaves estão operacionais no GTE e são frequentemente operadas ao serviço do presidente da república e demais autoridades, foram extensivamente utilizadas na missão de resgate aos sobreviventes do terremoto que devastou Porto Príncipe no Haiti e no que abalou o Chile.

As aeronaves oferecem a FAB grandes vantagens como uma longa vida útil de pelo menos 30 anos, segurança, flexibilidade operacional e a redução do custo operacional, do consumo de combustível e de emissões poluentes.


https://i0.wp.com/upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/FAB_VC-2.jpgA imagem exibe as belas linhas do modelo que tem sido um sucesso internacional, a variante destinada ao seguimento civil conseguiu desbancar a concorrência até mesmo no recente período de crise na aviação gerado pelo 11 de Setembro e pela crise financeira mundial.

Estão equipados com sistemas globais de comunicações seguras de última geração e estão certificados pelas normas internacionais de aviação habilitadas a operar em quaisquer aeroportos do planeta.

Oferecem um transporte seguro, mais barato e ainda servem de estandarte à qualidade dos produtos brasileiros ao estamparem as cores do GTE em missões especiais ao serviço do governo no exterior. O que por curiosidade não é propriedade do nosso governo, durante a corrida presidencial dos EUA os candidatos Jhon Mccain e Sara Palin escolheram o EJet 190 como aeronave oficial.


https://i0.wp.com/online.wsj.com/media/palinplane_F_20080908133444.jpgA aeronave foi escolhida pelos presidenciáveis Jhon Mccaine e Sara Palin como seu transportador oficial durante a última campanha presidencial dos Estados.

A aeronave possui uma cabine espaçosa, que pode ser dividida em cinco áreas e acomodar diversas configurações de transporte. Salas de estar, refeições, reuniões e uma zona de descanso privativa, com a opção de instalação de ducha, são algumas das configurações oferecidads pela Embraer.

http://www.royaljetgroup.com/includes/showfile.php?docType=aircraftConfig&id=50

Detalhe de uma das configurações possíveis do modelo Lineage 1000, a aeronave permite diversas configurações adaptáveis as necessidades dos clientes

O avião está equipado com a moderna tecnologia Wi-Fi e acesso à Internet em pleno vôo. A Embraer oferece o interior do Lineage acabado, completo de fábrica, ao contrário da maioria dos competidores, que deixam o acabamento por conta e risco do cliente. Além disso, será possível o acesso em vôo ao amplo bagageiro, além da opção para 3 lavatórios.

Clique nas imagens para ampliar e conferir algumas das inúmeras configurações possíveis do interior do Lineage 1000.

https://i0.wp.com/www.gaelicaviation.aero/models/L1000-1.jpghttps://i0.wp.com/www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2008/12/lineage-1000-interior-foto-embraer.jpghttps://i0.wp.com/www.luxuo.fr/wp-content/uploads/lineage-1000.jpghttps://i0.wp.com/images.businessweek.com/ss/08/07/0717_brazil/image/brasil_lineage-1000.jpghttps://i0.wp.com/www.jetbrokerdirectory.com/inventory/1024/279_embraer_lineage-1000.jpghttps://i0.wp.com/www.defesanet.com.br/imagens/embraer/executive_jets/lineage%201000_3.jpg

https://i0.wp.com/www.hautejets.com/images-posts/feature-573.jpg

Outra provável configuração do interior da aeronave

O sistema aviônico Honeywell Primus Epic, com cinco telas de controle multi-funcionais em cristal líquido; EFBs (Electronic Flight Bags) farão do Lineage 1000 uma aeronave “paperless” desde seu primeiro vôo. Conta aínda com os sistemas HUD (Head-Up Display) e EVS (Enhanced Vision System).

https://i0.wp.com/www.centrohistoricoembraer.com.br/en/_img/centro-historico/vistas/embraer190.gifConcepção em 3 vistas do E-jet 190 modelo base do Lineage 1000 e VC-2

Especificações

Tipo: Avião de transporte de autoridades VIP

Comprimento: 36,20 m

Envergadura:28,70 metros

Altura: 10,60 metros

Velocidade máxima Cruzeiro Mach 0,80 km/h

Autonomia: 4400 NM (ISA, MTOW, 8 PAX, NBAA res))

Tripulação : 2

Motorização: 2 x GE CF 34-10E7 (20.000 lbs)

Pista de decolagem: 1869 m(MTOW, SL, ISA)

Peso max. decol: 54 500 Kg

https://i0.wp.com/www.flightglobal.com/airspace/media/civilaviation1949-2006cutaways/images/8278/embraer-170-cutaway.jpgNa figura o interior do Embraer 170 primeira aeronave da família

Outros Programas

E-190 subprojeto – MINERVA II

Concepção artística do hipotético E-190, arte Junio Pinheiro para o Plano Brasil.

No artigo MINERVA a qual propunha a aeronave EMBRAER 390 como plataforma de alerta antecipado, acredito que seria viável para uma nação que dispusesse de um orçamento condizente, como é de se esperar esta aeronave teria um custo operacional maior embora possuísse vantagens em relação a modelos baseados em aeronaves menores e mais baratas.

Entretanto a EMBRAER juntamente com suas associadas poderia oferecer ao mercado uma gama de aeronaves de diversas especificações adequadas aos diferentes orçamentos e necessidades e neste contexto, além do hipotético E-390, proponho também o programa E-190 que e linhas gerais seque ao que havia proposto originalmente no site DEFESA BR (clique aqui para ler ).

https://i0.wp.com/farm2.static.flickr.com/1208/866482192_81d6d73ee9.jpg

As Aeronaves E e R 99 da FAB necessitarão de um upgrade em alguns anos, a FAB cogita adquirir mais modelos de ambasa as funções, um novo modleo baseado no E-Jet 190 seria uma boa alternativa com mais alcance e capacidades que os atuais Ee R 99, ademais, o desenvolvimento de novos sitemas embarcados em outras famílias de aviões da EMBRAER daria ao mercado inúmeras soluções adaptáveis as necssidades e capacidades do cliente final.

A utilização da plataforma E-190 seria uma resposta mais econômica uma vez que o modelo apresenta custos operacionais mais baixos que os do KC-390, haveria ainda disponibilidade maior de sobressalentes uma vez que o modelo é amplamente empregado no meio comercial o que além de possuir um custo hora/voo mais baixo também conta com um excelente pós venda e uma cadeia logística de apoio que é consagrada internacionalmente devido ao seu alto padrão.

Todas as considerações feitas em relação aos sistemas a serem desenvolvidos para o E-390 proposto no  MINERVA I se aplicariam o programa MINERVA II, o sistema de radar eletrônica e sistema de missão poderiam ser os mesmos, a gama de aviões se ajustaria assim as realidades de cada operador.

Tal como proposto no projeto MINERVA I o projeto MINERVA II poderia considerar o desenvolvimento de um novo radar AESA baseado no PS 890 Erieye, que hoje equipa as aeronaves do esquadrão Guardião da Força Aérea Brasileira.


Concepção artística do hipotético E-190, arte Junio Pinheiro para o Plano Brasil.

O novo radar poderia incluir módulos adicionais e novas tecnologias, seguindo o conceito de nacionalização.

O modelo apresentado na figura apresenta um radar posicionado tal como hoje é atualmente nos E-99 da Força Aérea, porém, apesar deste tipo de radar possuir inúmeras vantagens em relação aos tradicionais “pratos giratórios” vistos nos E-3C Sentry e E-2 Hawkeye, por poderem acompanhar os alvos sem interrupção periódica do ponto cego, este tipo de posicionamento da antena também gera alguns problemas, como o surgimento de ponto cegos em algumas direções, algo que é contornado com modificações nos perfis de voo mas que ainda sim apresentam limitações.

Uma das soluções é a disposição de antenas por toda fuselagem da aeronave tal como fez ISRAEL em seu mais recente programa AEW.


https://i0.wp.com/www.iai.co.il/pict/Paris2005/G550CAEWM.jpgAEWC Israelense exibindo as estruturas das antenas de radar incorporadas a fuselagem do avião, esta é uam das soluções encontradas como alternativa aos radares rotativos.


Por outro lado existem outras soluções como por exemplo a adoção de um sistema radares dispostos em todas as direções de forma que as antenas cobririam todas as áreas a todo momento, uma delas é a disposição em triângulo onde a antena fixa projeta em cada uma de suas arestas uma antena de radar tal como apresenta a figura

Concepção artística do modelo triangular do radar sugerida pelo autor na qual as antenas fixas substituiriam o prato rotativo garantindo varredura em todas as direções, arte E.M.Pinto.

Esquema básico do zona de varrimento do radar onde se observa ilustra a capacidade de varredura de 120 graus no plano xy e 180 no xz, imagem do autor.

Desta forma a aeronave poderia proceder a varredura mais detalhada e independente de cada setor do céu.

O E-190 seria uma alternativa bastante viável a Força Aérea Brasileira que poderia contar com uma aeronave mais capaz que o E-99, com uma autonomia maior maior conforto interno e ainda compartilhando logística com os VC-2 em serviço no GTE.

Os custos de treinamento, manutenção e operação poderiam ser reduzidos assim, desta a foram a Força Aérea Racionaria seus recursos no entorno de uma aeronave mais adequada às funções de vigilância aérea.

Representação do perímetro varrido por 3 antenas de radar dispostas em triângulo onde se observa sa diferentes zonas de busca dos radares bem como ilustra-se os varrimentos independentes capacidades esta improváveis em radares de prato rotativo. Um operador de uma das zonas poderia  rastrear independentemente uma zona enquanto os demais efetuariam a buscas nos outros quadrantes esta capacidade dos radares AESA  assim dispostos

apresenta uma evolução considerável aos sistemas de radares embarcados (imagem do autor).

Subprojeto ATENA II- R-190

Concepção artística do hipotético E-190, arte Junio Pinheiro&E.M.Pinto para o Plano Brasil.

Seguindo as mesmas premissas propostas no programa E-190, a plataforma base poderia ser usada para o desenvolvimento de uma aeronave avançada aeronave de Sensoriamento Remoto, Vigilância Aérea do Solo e Inteligência, o R-190.

A aeronave seria destinada a cumprir as missões IMINT, Inteligência de Imagens fornecendo imagens em tempo real e inteligência eletrônica de superfície, COMINT (Inteligência de Comunicações) e ELINT (Inteligência Eletrônica),

https://pbrasil.files.wordpress.com/2010/08/r99bwebn.gif?w=300Os diversos sensores empregados no R-99 são atualizados e uns dos mais modernos hoje embarcados no mundo inteiro, novas versões e avanços poderiam ser efetuados em parcerias entre industrias nacionais e estrangeiras visando as futuras aeronaves que os substituirão.

Seria equipada com uma variada gama de sensores, que incluiriam radar de abertura sintética (SAR) além de sensores  opto-eletrônicos multi-espectrais, sistemas de comunicação, capazes de obter informações completas de inteligência eletrônica e escuta. Senores de infravermelho e detectores de rádio frequência, radar de abertura sintética (SAR) multi-modos, de banda dupla geradores de imagens 3D e capacidade polarimétrica.

https://i0.wp.com/www.bosai.go.jp/e/volcano/img/fig_sarmykL.pngImagem de um vulcão obtida por um radar SAR a compilação das informações polarimétricas permite a construção de imagens tridimensionais  permitindo melhores definições da área estudada.

A aeronave seria desenvolvida tendo como base os sistemas atualmente utilizados no R-99 que utilizam a capacidade de rápido processamento de informações provenientes  do radar  SAR gerando imagens de grandes áreas em um curto período de tempo.

Outros modos de operação permitem o rastreio de alvos móveis encobertos pela vegetação se movendo a velocidades baixas, desta forma permite acompanhar e rastrear movimentos ilícitos ou movimentações de tropas e veículos inimigos sobre quaisquer condições meteorológicas.

https://i0.wp.com/www.blueridgesimulation.com/images/highperformance/sar.jpgA fusão de imagens FLIR e SAR permite um detalhamento preciso da área estudada, são fundamentais para as missões de reconheciemnto, úteis em condições de conflito mas também em missões de salvamento e resgate.

Empregando um scanner de espectro múltiplo capaz de adquirir imagens desde o espectro visível até o espectro térmico infravermelho a aeronave pode varrer áreas imensas captando fontes emissoras ou reflectoras de calor o que mostra-se uma ferramenta muito adequada para operações na selva amazônica por exemplo.


A aeronave seria habilitada a localizar e monitorar fontes de sinais eletromagnéticos e transmitindo em tempo real para estações em solo ou outras aeronaves na área.

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Imagens no infravermelho obtido pelo FLIR permitem a obtenção detalhada de fontes emissoras ou reflectoras do IV, são essenciais para as missões de reconhecimento.

Todos estes sistemas estão hoje disponíveis nos atuais R-99 em operação pela FAB, entretanto sistemas mais atualizados ou mesmo versões destes sistemas poderiam ser produzidos e desenvolvidos com participação de indústrias nacionais. a plataforma padronizada também traria ganhos significativos já mencionados nos demais programas.

Subprojeto NEPTUNO II- P-190

Fotomontagem do  hipotético P-190 em formação com o P-99, arte Junio Pinheiro para o Plano Brasil.


A escolha do P-3 Orion pela Força Aérea Brasileira é algo que volta e meia vem átona nos blogs e sites de discussão, diversos argumentos pesam contra e a favor deste evento.

Muitos leitores se questionam sobre a recusa da FAB em adquirir o modelo P-99 oferecido pela EMBRAER, alguns críticos afirmam que a razão estaria na autonomia do P 3 praticamente o dobro do P-99, este argumento apesar de ser válido expõe outra questão ainda mais difícil de responder.

Dado que a FAB adquiriu o sistema EADS FITTS para equipar os seus P-3 BR e além disso escolheu o CASA/EADS C 295 ( C-105 Amazônas) como cargueiro, não seria então lógico que o P-295 Persuader fosse a aeronave elegível da FAB? Uma vez que o Persuader é a variante de patrulha marítima baseada no C 295, Deixo esta para os leitores responder…


O certo é que o Plano de Articulação da Força Aérea prevê a aquisição em médio prazo de 21 aeronaves de patrulha marítima, alia-se a isto o fato de que em 2005 surgiu o boato de que a FAB teria encomendado à EMBRAER um estudo que destinava-se a analisar a viabilidade de desenvolvimento de um patrulheiro naval baseado na consagrada família EMB-170, porém de lá para cá nada mais foi dito e o mistério persiste.

Algumas fontes citam que a preferência da FAB para os 21 patrulheiros sedimenta-se sobre o P-295 Persuader, informação esta que se for confirmada lança ainda mais lenha na fogueira da escolha dos P -3BR, novamente deixo para os leitores…


Fotomontagem do  hipotético P-190, arte Junio Pinheiro para o Plano Brasil.


Seja como for e qual for a decisão creio que a EMBRAER poderia oferecer uma resposta a esta necessidade até mesmo trabalhando em parceria para o desenvolvimento do sistema de missão e integração de todos os sistemas. As plataformas poderiam ser muitas variando desde os E-Jet até o EMB-390 que teriam então mais capacidade que os P-99.

Neste artigo apresentarei a proposição do P-190 uma aeronave mais moderna e atualizada que operaria em conjunto com VANT de vigilância que completaria a gama de aeronaves juntamente com o P-99 e mesmo o P-390 apresentado no outro programa.

No meu ponto de vista o desenvolvimento de uma aeronave deste tipo deveria ter por base o mais moderno patrulheiro hoje em desenvolvimento o P-8A Poseidon, da Marinha dos Estados Unidos. Além de superior em termos de aviônica e equipamentos opto-eletrônicos  e armamentos que os seus predecessores da família P-3 e EP-3, o  Poseidon é possui também maior alcance e capacidade. A aeronave estará em testes até 2013 a USNavy pretende encomendar cerca de 117 aeronaves.


https://i0.wp.com/media.defenseindustrydaily.com/images/AIR_737_SIGINT_Cutaway_lg.jpgSeção interior do P-8A Poseidon exibindo a confortável cabine e módulos de operação da tripulação, a célula do 737  oferecer melhores condições que as do P-3, o P-190 igualmente teria relativamente um espaço interior melhorado e igualmente seria um vetor  moderno  e adequado as nossas capacidades.

A proposta é a de desenvolver um mini Poseidon, que poderia englobar o desenvolvimento e compartilhamento de todos os sistemas desenvolvidos para o P-390 e que também seriam também embarcados no P-99.


https://i0.wp.com/blogfile.paran.com/BLOG_750230/200711/1195028804_P-8_Poseidon_Diagram.jpghttps://i0.wp.com/www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/10/P-8IMMADiagram.jpg

Esquemas descritivos dos principais sistemas embarcados no P-8 e suas respectivas disposições

A indústria nacional poderia associar-se aos parceiros internacionais como a L-3 que no passado havia proposto juntamente com a EMBRAER o programa AGS para USRAMY e US Navy o qual a EMBARER saiu vencedora mas por razoes políticas foi cancelado.

Porém inúmeros outros parceiros como ELBIT, ERICSSON, TADIRAN, THALES entre outras poderiam ser selecionados para o desenvolvimento de sensores opto-eltrônicos  de imagaeamento Infravermelho e scanners multi espectrais, sistemas de câmeras de alta definição, iluminadores e telêmetros laser, radar de busca de superfície e vigilância marítima, radar de abertura sintética (SAR). Sensores de detecçãod e anomalias magnéticas (MAD).

https://pbrasil.files.wordpress.com/2010/08/exocetmm40block3.gif?w=300https://pbrasil.files.wordpress.com/2010/08/exocet-mm-4003.jpg?w=220

Concepção artística do Míssil antinavio Exocet, armas como estas deveriam ser padrão a todos os sistemas de armas das forças armadas.

Sistema de comunicação global segura via satélite e de geoposicionamento. Suite de auto defesa e contra medidas eletrônicas entre outros.

Quanto ao sistema de armas, o P-190 poderia ter pilons externos para transporte de mísseis cargas de profundidade e torpedos, porém para melhoria de sua aerodinâmica e mesmo redução do seu RCS poderia ser desenvolvida uma baia interna (bomb Bay) de forma a acomodar o sistema de armas utilizando os suportes externos apenas quando necessário.


https://i0.wp.com/www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/10/P-8A-weapons.jpgConcepção artística do bomb bay do P-8 A poseidon, este tipo de compartimento poderia equipar a aeronave P-190 melhorando as características aerodinâmicas da aeronave e dando maior sobrevida aos sistemas de armas.


Minha opinião pessoal é a de que o patrulheiro deveria ser habilitado ao lançamento de mísseis de cruzeiro tal como o Storm Shadow/ Scalp da europeia MBDA bem como uma versão ar superfície do AV-MT da AVIBRAS.

https://i0.wp.com/www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2009/08/storm_shadow.jpgO míssil de cruzeiro MBDA SCALP poderia compor a suite de armamentos das aeronaves de patrulha dotando-as de capacidade de bombardeio de longo raio ampliando o seu leque de operações, outras versões deste tipo de mísseis poderiam ser embarcadas em navios de superfície e submarinos estendendo a estes a mesma capacidade.

Estes mísseis poderiam ser usados contra alvos em superfície ou navios de maior tonelagem, as aeronaves poderiam ser empregues como bombardeiros em ataques de precisão com mísseis de longo alcance de maiores capacidades.

Creio que a padronização do sistema de armas com a adoção do MAN-1 (míssil anti-navio nacional) e com as futuras versões do Excocet AM-39 seriam as decisões mais acertadas.

https://i0.wp.com/bloximages.chicago2.vip.townnews.com/azstarnet.com/content/tncms/assets/editorial/3/55/655/355655bf-7e01-5355-b7a0-aed80d49a6d4.image.jpghttps://i0.wp.com/4.bp.blogspot.com/_o_no4M2xEPY/S3wEcow7shI/AAAAAAAAJdY/kphlAS_NDrE/s400/DSC05269-702079.JPG

Sistemas de lançamento e guiagem de torpedos como fish Hawk são os mais adequados a operação em aeronaves a jato devido o controle de sua trajetória, deve se buscar desenvolver sistemas equivalentes a estes de forma a dotar os futuros patrulheiros com sistemas de armas mais modernos, precisos, e adequados.

Quanto ao sistema de torpedos também defendo a adoção do MK-54 norte-americano ou seu equivalente europeu MU-90, sendo que para mim seria imperioso que se desenvolvesse um sistema de lançamento e guiagem do torpedo equivalente ao fish hawk da Reatheon norte americana, bem como cargas de profundidade

https://i0.wp.com/www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/06/mu90-2.jpg

Deve-se dar ênfase ao desenvolvimento nacional de um sistema de missão e navegação tática para aplicações de vigilância marítima e de informações de segurança, conectando os sensores aos operadores em seus consoles de operação. O sistema deve ser capaz de compilar todas as informações táticas abstraídas dos sensores e apresentando aos operadores em tempo real de forma clara as informações obtidas pelos radares SAR, IFF (Identificação amigo-inimigo), inteligência eletrônica, câmera de TV com visor FLIR, subsistema acústico e não-acústicos, etc.


https://i0.wp.com/www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2010/06/FITS-MP.jpgO sistema de missão EADS FITS  foi selecionado para equipar os P-3BR da FAB, faz necessário o domínio e desenvolvimento nacional de sistemas como estes de forma a garantir a autonomia operativa.

Tal como o sistema de missão, o desenvolvimento de um sistema de guerra eletrônica e escuta eletrônica precisa ser dominado pela nossa indústria, a capacitação para isto deve ser um processo demorado uma vez que requer preparação de recursos humanos e desenvolvimentos constantes porém é algo que não pode ser parado sobre o ónus de se perder toda a capacidade adiquirida ao longo d evários anos de investimento e custos envolvidos.

https://i0.wp.com/catch4all.com/positive/2009/Boeing/Avalon2009/P_8A.jpgSistema ISR do P-8A centrado em redes esta deve ser uma meta utilizada como parâmetro para todo e quaisquer programa de patrulheiros navais que venham a  ser considerados para o futuro da patrulha marítima brasileira.

A END prevê que este tipo de propostas é o que se quer para o Brasil resta saber se será perseguida e sustentada pelo período mínimo necessário.

Fotomontagem em 3 vistas do  hipotético P-190  arte Junio Pinheiro para o Plano Brasil.

Agradecimentos: Junio Pinheiro pelas imagens concebidas e cedidas especialmente para o Plano Brasil.

25 Respostas to “Exclusivo: Programas ERA, (MINERVA, ATENA, NEPTUNO)II”

  1. […] Veja Também sub-projeto MINERVA II […]

  2. Excelente, mas precisamos mesmo é de caças para defesa e retaliação!

  3. Ahuahua Adorei a imagem dos mega mísseis debaixo do avião, queria ver maiores ainda debaixo das asas do kc-390, para atender a demanda a até uns 1000Km… HAUuhau quero ver falarem que a Amazônia é deles…

  4. Estou simplesmente estupefato…

  5. Vc estão certos, eu tbm q o fim da novela do FX 2, e saber ou o boato de q já temos esse missil, ele existe, apenas ainda foi falado sobre o mesmo fora do ambito de criação, Sds.

  6. Impressionado com as ideias propostas…

  7. Carlos o que sei é que é muito parecido com Excocet (tem componentes dele) esteticamente se assemelha a um Harpoon já o vi em foto .
    não faço idéia dos parâmetros mas deve ser um sea skimmer e será desenvolvido em parceria com os (segundo alguns PH DEUSES da defesa) demoníacos e sansugas jaca franceses, uma vez que os resto do mundo não quer nem dar prego pra fechar o caixão… mas como digo, a carruagem já passou faz tempo…
    a previsão do míssil é para logo o horizonte de tempo de desenvolvimento é de 10 anos e iniciou-se em 2008 portanto mais 8 anos tempo este padrão a nível internacional.
    Não creio que seja o mais avançado míssil do mundo, mas não será muito diferente das versões atuais do Harpoon e Excocet o que já é um ganho significativo pois também não acredito que as forças armadas vão deixar de operar Harpoon ou excocet, dai teríamos um míssil backup nacional o que é bom.
    no mais só aguardando mas o que posso dizer é que está tudo no cronograma nada fora e nada de alarmante.
    sds
    E.M.Pinto

  8. Caro Edilson,

    Bela matéria !

    Tanto as versões AEW&C como Patrulhamento marítimo podem ser pensadas para inicialmente complementar os R-99/P3A e posteriormente substituir essas aeronaves.

    []’s

  9. Valeu Nick e valeu pessoal.
    Tem ai na fila uma vasta gama de projetos que estão em elaboração e guardados a muito tempo espero ir colocando em ordem e atualizando, a partir de Outubro as coisas vão ficar mais fáceis.
    Pois é Nick e veja que isto já tem 10 anos, só está mais atualizado e com a aparência 10000 x melhor eheheh, agora que o J. pinheiro (Mcgiver) deu uma garibada nas imagens pode-se sentir mais realisticamente como estes monstrengos seriam.
    vem ai muita coisa é só aguardar.
    abraço e obrigado.
    sds
    E.M.Pinto

  10. Adorei a materia… muito bom.
    Mais uma vez parabéns

  11. Excelente matéria.

    Sugestão, faça uma, de como seria, na sua visão, a mais próxima da perfeição, a MB.

    Li todos os projetos pessoais já, mas gostaria de ver um com tudo compilado.

    Parabéns.

  12. Fábio os demais projetos estão engavetados as artes estão sendo refeitas e devem fluir periódicamente a partir de Outubro…
    O mesmo para o programa da Força Terrestre.

    obrigado pelo apoio
    E.M.Pinto

  13. E.M.Pinto :Fábio os demais projetos estão engavetados as artes estão sendo refeitas e devem fluir periódicamente a partir de Outubro…O mesmo para o programa da Força Terrestre.
    obrigado pelo apoioE.M.Pinto

    Obrigado VocÊ.

    Agora me ensina a “seguir” os meus posts… sou novato em Blogs, e me perco toda hora tentando ver as respostas após os meus comentários.

    Obrigado de novo.

  14. muito bom..agora sim!com essas configurações teriamos aeronaves com capacidade de competir com programas como o poseidon, e outros, e a FAB contaria com aparelhos com plena capacidade e de alto valor estrategico !!!parabens !!!

  15. gostaria de saber se há intenção de fazer arte sobre os planos caxias(cadê ele ???) e phoenix ?

  16. Anderson eles serão revistos em breve, estamos trabalhando neles
    sds
    E.M.Pinto

  17. Caro Pinto:
    Aproveitando a apresentação dos citados projetos acima,e vendo as recentes reportagens no noticiário brasileiro sobre uma seria de incêndios florestais, me veio a idéia, não é hora do Brasil pensar em um avião de combate a incêndios de medio ou grande porte,poderia ser usado a estrutura do E-190/195 para esse vetor.

  18. Ah, o que um pedido de estudo e alguns bilhões em caixa não fariam pela FAB e pela MB…

    Parabéns Edilson e demais colaboradores pelo texto e ilustrações!!!

    PS – Mandem para o Jobim e o Saito! Talvez até o Moura Neto se interesse!!!

  19. Jakson, muito bem lembrado.
    O EM 190 poderia sim ser transformado em Avião bombeiro, há inúmeros modelos já prontos e outros que poderiam ser convertidos para aeronave bombeiro, no meu ponto de vista a melhor opção hoje é o Berieve A-40

    Russo a jato, porém seu custo operacional seria muito alto, por esta razão acho que o país poderia desenvolver um hidroavião turbohélice de mesmas capacidades, ou até mesmo juntar-se a beriev para finalização do projeto Beriev A-42 turbohélice

    Para mim uma aeronave desta dimensões poderia ser usada na Amazônia e pantanal como cargueiro preenchendo o vazio deixado pelo Catalina, esta aeronave teria muitas outras funções como SAR e mesmo patrulha marítima no serviço de polícia e resgate no litoral.
    apoio as operações offs hore no transporte de pessoal e equipamentos para plataformas e tudo mais.
    mas primeiro recisa-se romper o preconceito e isto é pior…
    Uma aeronave deste padrão seria a ferramenta ideal para um país de nossas dimensões por possuir autonomia a capacidade de carga desejáveis.
    a Amazônia precisa de vetores assim, capazes de operar nos rios sem precisar de pistas, temos carência de aviões bombeiros e mesmo de vigilância marítima.
    bem lembrado o tema.
    Apenas para constar, um dos programas do plano Brasil é o da criação de uma guarda costeira e neste tema abordaremos o hidroavião.
    abraço
    E.M.Pinto

  20. Valeu, E.M.Pinto, a matéria está realmente mt boa.Sds.

  21. Jakson ainda em tempo, o Hidroavião tem ainda vantagem de voar (se é que pode se dizer assim) sobre a água durante alguns segundos abastecer o tanque de combustível sem necessitar retornar a um aeródromo para abastecer o que pode levar até mais que algumas horas entre pouso reabastecimento e decolagem.
    Pode ainda carregar água de rios e represas próximas ao local do incêndio e em períodos de não ocorrência de incêndios pode atuar como cargueiro e avião de transporte.
    Oportunidade impar.
    sds
    E.M.Pinto

  22. Jakson ainda em tempo, o Hidroavião tem ainda vantagem de voar (se é que pode se dizer assim) sobre a água durante alguns segundos abastecer o tanque de combustível sem necessitar retornar a um aeródromo para abastecer o que pode levar até mais que algumas horas entre pouso reabastecimento e decolagem.
    Pode ainda carregar água de rios e represas próximas ao local do incêndio e em períodos de não ocorrência de incêndios pode atuar como cargueiro e avião de transporte.
    Oportunidade impar.
    sds
    E.M.Pinto
    CARO E.M.PINTO,MUITO BOA A SUA RESPOSTA MAIS UMA VEZ MOSTRANDO O SEU CONHECIMENTO NA AREA,RSRSRS….
    ABS..
    ROBERTO

  23. Parabéns E.M.Pinho vocÊ deveria ser Diretor de Projetos da Embraer, com esses projetos e um grade movimento politico e iniciativa a pesquisas no Brasil seriamos a dor de cabeça da EADS e da Boeing.
    Acho que o próximo passo para EMBRAER e fazer uma avião para 300 passageiros e um avião tanque uma plataforma perecida com A-320 MRTT.
    O que você acha sebre a Embraer fabricar aeronaves de asas rotativas?
    ASW e funçao da FAB ou MB?

  24. Meu cara Edilson boa noite:Primeiro quero parabenizalo pela matéria muito boa, uma outra pergunta aqueles projetos dos catamarans para marinha que foram postado no Defesa Br.tb são seus, sabes alguma coisa ou foram apenas ficção e probabilidades do nosso amigo Roberto. Um forte abraço

  25. Calheiros os Catamarãs são todos ideias do Roberto Silva eu apenas os desenhei para ele, os programas que eu propus estão na série Plano Brasil.
    Tal como estes que apresentei os projetos dos catamarãs eram apenas simulações e proposições nossas há programas internacionais que utilizam o conceito tal como o os australianos tem inúmeros projetos e estão lá na frente dos demais mas há um Cerbeurs(britânico) o Le Sowrdship (francês) e o LCS (EUA) entre outros, no Brasil nada que eu saiba ainda.
    Abraço e obrigado pelo apoio.
    E.M.Pinto

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